Decisão Israel facilita acesso ao aborto no país As mulheres que queriam abortar em Israel precisavam se apresentar em um comitê. Isso agora foi eliminado Em Tempo* - 27/06/2022 às 19:1227/06/2022 às 19:13 Divulgação Israel – Israel mudou as regras relativas ao aborto no país para facilitar o acesso ao procedimento nesta segunda-feira (27). A nova lei, aprovada em um comitê dos parlamentares, faz com que as mulheres tenham acesso à pílula do dia seguinte pelo sistema de saúde pública do país.Além disso, o país acabou com a obrigatoriedade de uma etapa antes de realizar o procedimento: a mulher precisava se apresentar a um comitê. Esses comitês eram criticados no país. A maioria dos pedidos para realizar o processo eram aprovados, mas as mulheres reclamavam de serem obrigadas a passar por um procedimento considerado burocrático, humilhante e intrusivo. Eventualmente, elas precisam esperar muito tempo.O procedimento do aborto é oferecido em Israel e é menos controverso do que em outros países desenvolvidos, como os Estados Unidos.Agora, o processo será feito on-line. Haverá a opção de um encontro com um assistente social. As novas regras entram em vigor em três meses. O ministro da Saúde, Nitzan Horowitz, afirmou que a reforma das leis vai tornar o processo mais simples, mais respeitoso e avançado. Ele afirma que as novas regras mantém o direito da mulher decidir o que fazer com o próprio corpo, algo que ele descreveu como um direito humano básico. Mudanças nos EUA A mudança em Israel foi aprovada uma semana depois de uma alteração significativa nos EUA. Na semana passada, a Suprema Corte dos EUA acabou com o entendimento constitucional de que as mulheres podem escolher ter um aborto. Durante cerca de 50 anos, a regra que valeu nos EUA foi uma decisão tomada em um processo conhecido como Roe versus Wade.Isso foi alterado com a decisão recente da Suprema Corte. Horowitz, o ministro da Saúde de Israel, fez comentários sobre a mudança nos EUA. Para ele, os EUA ajustaram o relógio para trás. “A mulher deve ter direito completo em relação ao corpo dela, a decisão da Suprema Corte dos EUA nega o direito da mulher fazer escolhas sobre o próprio corpo e é um processo triste de repressão das mulheres, colocando o país líder do mundo livre e liberal cem anos para trás”, afirmou. *Com informações do G1 Leia mais: Justiça derruba decisão que obrigava IBGE a incluir pergunta sobre orientação sexual no Censo 2022 Míssil atinge shopping com mais de mil pessoas na Ucrânia Tiroteio deixa ao menos dois feridos e um morto em Chicago, nos EUA Entre na nossa comunidade no Whatsapp!