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Contexto

CMM define em R$ 7,822 bilhões o orçamento de Manaus para 2023

Em sessão plenária presidida pelo vereador David Reis (Avante), ontem, a Câmara Municipal de Manaus aprovou, em R$ 7,822 bilhões, o orçamento da capital para o exercício de 2023

MANAUS, 08/06/17 CAMARA MUNICIPAL DE MANAUS RECEBE LICENCA AMBIENTAL DE OPERACOES DA SECRETARIA MUNICIPAL DE MEIO AMBIENTE (SEMMAS). FOTO: ROBERVALDO ROCHA / CMM

Em sessão plenária presidida pelo vereador David Reis (Avante), ontem, a Câmara Municipal de Manaus aprovou, em R$ 7,822 bilhões, o orçamento da capital para o exercício de 2023.

O Projeto de Lei nº 173/2022 de Diretrizes Orçamentárias (LDO) foi aprovado por unanimidade e acrescentou R$ 647 milhões (9%) sobre o orçamento municipal deste ano de 2022.

Palanques definidos

A poucos dias das convenções partidárias, o presidente Jair Bolsonaro (PL) e o ex-presidente Lula (PT) já possuem palanques definidos em mais de 20 estados, de acordo com levantamento realizado pelo jornal Folha de São Paulo.

Bolsonaro já definiu palanques em 21 estados e desenvolve articulações para fechar acordos e garantir palanques em mais 5 estados e no Distrito Federal.

Lula em Manaus

O ex-presidente Lula, que já assegurou palanques em 19 estados e no DF, deverá vir a Manaus em breve para definir com quem fará campanha no Amazonas.

O palanque com o senador Omar Aziz (PSD) já está certo e a expectativa é que o segundo palanque seja com o MDB do senador Eduardo Braga.

Lula articula palanques em mais 8 estados.

Contas desaprovadas

Em barulhento evento, agitado por bastante troca de farpas, no último final de semana, o Conselho Fiscal do Bumbá Garantido desaprovou as contas da gestão Antônio Andrade referente aos períodos de outubro a dezembro de 2020 e de janeiro a agosto de 2021.

Conforme o presidente do conselho fiscal, Rosinaldo Carneiro, as contas foram rejeitadas por estarem em desacordo com o estatuto da Associação Garantido.

De volta à ZFM

Além da Gradiente, que está prestes a reabrir linhas de produção na Zona Franca de Manaus, também a empresa japonesa Aiwa planeja voltar a operar em Manaus.

Especialista na produção de aparelhos de som, a empresa já pontificou no mercado local de eletrônicos em meados da década de 90.

“Colômbia” preso

Suspeito de ser “mandante” do assassinato do indigenista Bruno Pereira e do jornalista Dom Philips, no Vale do Javari, o indivíduo conhecido como “Colômbia”, preso em Tabatinga, na quinta-feira (7), foi transferido para um cárcere da Polícia Federal, em Manaus.

“Colômbia” foi flagrado pelo juiz Fabiano Verli, da Justiça Federal do Amazonas, portando documentação falsa em que se passava por Rubens Villar Coelho, supostamente natural de Benjamin Constant.

Em outro documento, ele se identificava como Ruben Dario da Silva Villar, nascido na Colômbia.

Exemplo da Yamaha

Em comemoração aos seus 67 anos de existência, a Yamaha Motors retirou 8 toneladas de lixo do Igarapé do Gigante, na Zona Oeste de Manaus.

A ação socioambiental, executada em parceria com a Semulsp, foi bem vista por outras empresas que pretendem seguir o bom exemplo da multinacional japonesa, informa a marqueteira da Yamaha Náutica, Andrea Jesus.

Gasolina a 5,99

Em várias capitais brasileiras, grupos bolsonaristas comemoram a redução do preço do litro da gasolina nos postos em consequência do corte na alíquota do ICMS incidente sobre os combustíveis conforme projeto do Governo Federal.

Em Manaus, a corrida aos postos foi gigantesca em busca da gasolina a R$ 5,99.

Em Pernambuco, um bolsonarista chegou a tomar banho de gasolina em um posto.

Arma é segurança

Apesar da recente morte de um guarda municipal petista por um bolsonarista no Paraná, o presidente Jair Bolsonaro defendeu, perante apoiadores, ontem, o uso de armas como uma questão de segurança pública.

“Eu entendo que arma é liberdade, é segurança e é a garantia de uma nação também. O maior exército do mundo é o americano, são seus CACs [Colecionador, Atirador Desportivo e Caçador] também. Aqui nós estamos chegando a 700 mil CACs. Em três anos e meio, dobramos o número de CACs no Brasil”, afirmou o presidente no Palácio da Alvorada.

Na alça de mira

O prefeito de Tabatinga Saul Bemerguy (MDB) está na alça de mira do Tribunal de Contas do Amazonas (TCE-AM) por ter contratado, de forma suspeita, o cantor Wesley Safadão por R$ 700 mil para o 8° Festival das Tribos do Alto Solimões (Festisol).

O evento deverá acontecer entre os próximos dias 25 a 28 de agosto e, até lá, Saul terá que explicar ao TCE o cachê milionário questionado em Ação Civil Pública movida pelo MPAM.

Ajuricaba

Questões como saúde, direitos indígenas, luta pela terra e sustentabilidade marcaram um encontro ocorrido em Manaus, na sexta-feira (8), entre o pré-candidato ao Senado Arthur Virgílio Neto (PSDB) e membros das etnias Baré, Sateré e Mundurucus.

“Não esqueçamos que os indígenas amazônidas são simbolizados por Ajuricaba, o herói que preferiu morrer afogado, atado em correntes, a se deixar escravizar. Não podemos permitir que escravizem esses povos. Partam de onde partirem os ataques, estarei sempre pronto para repeli-los e para enfrentá-los”, manifestou Arthur na conversa com os indígenas.

Michele Lins

A cadeira de número 71, da Academia de Literatura, Arte e Cultura da Amazônia (Alaca) será ocupada em breve por uma amazônida, a economista Michele Lins Aracaty e Silva, professora doutora da Universidade Federal do Amazonas (Ufam).

A pesquisadora e escritora, com vastas obras publicadas na área do desenvolvimento regional e da biodiversidade amazônica, assumirá a cadeira em 3 de agosto, em cerimônia marcada para as 19h, na Assembleia Legislativa (Aleam).

Trajetória

Ao longo de sua trajetória, Michele Lins atuou na área de consultoria econômica e, como docente, na orientação de inúmeros trabalhos de graduação, pós-graduação, mestrado e doutorado, além de projetos de Iniciação Cientifica e de Extensão.

Ela ocupou o cargo de vice-presidente do Conselho Regional de Economia (Corecon-AM), em 2021, tendo coordenado o XII Encontro das Entidades de Economistas da Amazônia Legal (Enam).

Também em 2021 Michele foi homenageada com a Cruz do Mérito da Economia, da Câmara Brasileira de Cultura do Amazonas.

Nem a Constituição …

Em artigo publicado em O Globo, o jornalista Carlos Alberto Sardenberg diz que o Brasil é um país recorrente em atropelos às leis que produz, o que contribui para um cenário de insegurança jurídica e política que se agrava há décadas.

“Considerando que muitas leis não pegam no Brasil, pessoas de boa-fé, dentro e fora do sistema político, entenderam, ao longo de décadas, que normas realmente importantes deveriam ser gravadas na Constituição. Assim foi feito — por isso nossa Carta Magna é tão extensa. E tão descumprida e emendada. Está acontecendo de novo”, afirma Sardenberg.

LRF: para que serve ?

Sancionada em 4 de maio de 2000 pelo então presidente Fernando Henrique Cardoso, a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), de acordo com Sardenberg, chegou a dar esperança sobre um novo regime fiscal para o país.

A LRF, como reza o jornalista, foi reforçada pela Emenda Constitucional número 95, sancionada por Michel Temer, com a nova regra do teto de gastos.

“Dilma estragou tudo. Baseada na tese de que o gasto público tinha poderes universais — servia para melhorar tudo —, a presidente inventou as pedaladas fiscais para aumentar a despesa em termos reais, fingindo manter a meta de superávit”, critica o jornalista.

Crise climática

“Se o povo brasileiro deixar claro no processo eleitoral que quer lideranças comprometidas com a solução da crise climática, os benefícios para o Brasil em termos de empregos, de um ambiente mais seguro e limpo e de um futuro mais próspero são muito claros de se ver. Não há controvérsia”.

Com essa declaração, o ex-vice-presidente dos Estados Unidos e prêmio Nobel da Paz, Al Gore, em entrevista à Folha de São Paulo, enfatizou sua posição contrária à internacionalização da Amazônia e anunciou o lançamento de um treinamento gratuito visando a formação de lideranças climáticas no Brasil.

O treinamento é uma iniciativa do Climate Reality Project, organização global pertencente a Gore e que no Brasil tem como representante o CBC (Centro Brasil no Clima).

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