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Decisão

Jogador preso por acidente com morte recebe liberdade provisória

O jogador tem 72 horas para pagar a fiança, no valor de 200 salários mínimos, em torno de R$ 242 mil

O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) informou neste sábado (23) ter concedido liberdade provisória ao zagueiro Renan, do Red Bull Bragantino, preso em flagrante na sexta-feira (22) sob acusação de atropelar e matar um motociclista de 38 anos de idade em um acidente de carro pela manhã, em Bragança Paulista (SP).

O jogador de 20 anos tem 72 horas para pagar a fiança, no valor de 200 salários mínimos, em torno de R$ 242 mil.

Segundo nota do TJSP, Renan ainda terá de comparecer a todos os atos do processo quando convocado e manter endereço atualizado, além de estar proibido “de frequentar bares, prostíbulos e casas de show”.

O zagueiro ainda precisará entregar o passaporte à Polícia Federal, também no prazo de 72 anos, sob pena de revogação da liberdade provisória.

O acidente ocorreu às 6h40 de sexta-feira, na Rodovia Alkindar Monteiro Junqueira, no bairro Quinta da Baronesa, em Bragança Paulista (SP). Renan foi detido por homicídio culposo e passou a noite na cadeia pública de Piracaia (SP), cidade vizinha.

Na decisão referente à audiência de custódia deste sábado, foi informado que o zagueiro não possuía permissão para dirigir e estava conduzindo “sob a influência de álcool”. As imagens da tragédia mostram que o defensor estava com o carro na contramão.

Tanto o Bragantino, clube ao qual Renan está emprestado até o fim da temporada, como o Palmeiras, com quem o jogador é vinculado até 2025, manifestaram-se na sexta-feira, por meio de notas oficiais. Os dois times informaram que acompanham o caso de perto e se colocaram à disposição das autoridades e dos familiares da vítima, com os quais se solidarizaram.

O Bragantino enfrenta o Fluminense neste domingo (24), às 16h (horário de Brasília), no estádio Raulino de Oliveira, em Volta Redonda (RJ), pelo Campeonato Brasileiro.

Edição Web: Bruna Oliveira

Foto: Ari Ferreira- Red Bull Bragantino

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Comentários:

  1. Este país de leis flexíveis só favorece os infratores, enquanto as vítimas, quando não mortas, assistem resignadas e indignadas aos assassinos gozarem a liberdade. Apelar para quem, se os nossos legisladores se omitem e não cumprem a obrigação de defender os interesses sociais no Parlamento? As regras penais brasileiras precisam ser revisadas. Ora, não pode ficar em liberdade provisória quem tirou a vida de outrem, de forma comprovada, e não tenha dado motivo para morrer. Então, o pagamento de fiança, para ficar em liberdade, equivale ao preço da morte de alguém?

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