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Declaração

“Não precisamos de cartinha em favor da democracia”, diz Bolsonaro sobre documento

Nessa terça-feira (26), ex-ministros do STF, artistas, acadêmicos, banqueiros assinaram carta em defesa da democracia brasileira

Presidente Jair Bolsonaro
Presidente Jair Bolsonaro - Foto: Divulgação

Após a divulgação da Carta em Defesa da Democracia, assinada por empresários e políticos de esquerda e de direita, o presidente Jair Bolsonaro (PL) disse, nesta quarta-feira (27), não ser necessário uma “cartinha” para defender a democracia brasileira.

A declaração do chefe do Executivo federal foi feita durante convenção partidária do Progressistas, na Câmara dos Deputados, e ocorre um dia após ex-ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), empresários, banqueiros e artistas assinarem carta em defesa da democracia e do processo eleitoral

“Vivemos em um país democrático, defendemos a democracia. Não precisamos de nenhuma cartinha para falar que defendemos a democracia, e que queremos, cada vez mais, nós, cumprir e respeitar a Constituição”, discursou Bolsonaro.

“Não precisamos, então, de apoio ou sinalização de quem quer que seja para mostrar que o nosso caminho é a democracia, é a liberdade, é o respeito à Constituição”, afirmou.

Carta em defesa à democracia

A divulgação de uma Carta em Defesa da Democracia se tornou um dos principais fatos políticos da semana no Brasil por representar ampla união de ideologias políticas distantes uma das outras em quase tudo, mas consensuadas em apoio ao sistema eleitoral brasileiro.

Formulado por professores da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP), o documento recebeu o apoio de políticos de esquerda e de direita, de economistas ortodoxos e heterodoxos; de advogados lavajatistas e garantistas e até mesmo de personagens que já estiveram ligados ao governo de Jair Bolsonaro.

Sem citar nomes justamente como tática para atrair uma ampla gama de apoios, a carta afirma que o Brasil “está passando por um momento de imenso perigo para a normalidade democrática, risco às instituições da República e insinuações de desacato ao resultado das eleições”.

O texto defende as urnas eletrônicas ao dizer que “o processo de apuração no país tem servido de exemplo no mundo, com respeito aos resultados e transição republicana de governo”.

* Com informações do site Metrópoles

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