Manaus (AM) – Familiares da adolescente Jennifer Vitória Magno Soares, de 15 anos, que foi brutalmente assassinada com nove facadas no pescoço, estiveram nesta tarde na sede do Instituto Médico Legal (IML) para tratar da liberação do corpo da menina. No local, eles aproveitaram a presença da imprensa para clamar por Justiça. O crime ocorreu na manhã desta segunda-feira (1º) em uma casa localizada na rua P, da Comunidade Santa Inês, Zona Leste de Manaus. O padrasto dela, identificado como Carlos Alberto Paula Soares, é o principal suspeito do crime.
“Queremos justiça porque a Jennifer tinha o Carlos como um pai. Ele não era o pai biológico dela, mas havia registrado ela. A minha sobrinha ligou para a mãe dela dizendo que não iria voltar para casa porquê iria cuidar dele, pois o mesmo não estaria bem. Eu acredito que ele já estava era planejando matá-la. Deixo aqui o meu apelo para quem souber do paradeiro desse homem que ligue para a polícia”,
declarou a tia da vítima identificada apenas como Maria.
A mãe de Jennifer esteve no IML, mas ainda estava muito abalada emocionalmente. O crime chocou os familiares e conhecidos da vítima. O padrasto foi visto saindo da casa e teria informado a um vizinho que teria cometido o crime. Ele também enviou mensagens à mãe da vítima de quem estava separado há dois meses, confessando o delito.
Após receber essa informação, o vizinho foi até a casa e encontrou o corpo da adolescente jogada no chão sobre uma poça de sangue. Além dos golpes no pescoço, Jennifer estava seminua, mas apenas um exame de conjunção carnal poderá confirmar se houve ou não abuso sexual antes do crime.
Carlos até o momento encontra-se foragido e segue sendo procurado pela polícia. Denúncias sobre o paradeiro dele podem ser feitas aos números 181 e 190 da Secretaria de Segurança Pública do Amazonas.
O corpo de Jennifer será liberado nas próximas horas para que os familiares façam o velório e sepultamento da vítima. O local do velório ainda não foi informado. O caso está sendo investigado pela Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS) que a partir de agora deve ouvir testemunhas e a família da menina para entender a motivação do crime.
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