×
Busca e apreensão

Justiça Eleitoral faz busca e apreensão na casa de Sergio Moro

Pelo Twitter, o candidato repudiou a representação feita pelo PT

Ex-ministro Sérgio Moro chegou a ser pré-candidato à Presidência pelo Podemos - Foto: Lula Marques/ AG. PT

A Justiça Eleitoral do Paraná cumpriu na manhã deste sábado (3) busca e apreensão na casa do candidato ao Senado pelo estado Sergio Moro (União Brasil), ex-ministro da Justiça e Segurança Pública no governo do presidente Jair Bolsonaro (PL) e ex-juiz federal. 

A determinação é da última sexta-feira (2) e pediu para que fossem recolhidos materiais irregulares de campanha. Segundo a defesa de Moro, nada foi apreendido na residência. 

O endereço foi informado à Justiça Eleitoral como sendo o do comitê central de campanha. O pedido do Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR) ocorreu em uma representação da Federação Brasil da Esperança, composta pelo PT, PCdoB e PV, que aponta que o nome dos suplentes nos materiais da campanha estão em tamanho inferior a 30% do nome do titular, como prevê a legislação eleitoral.

Na decisão, constam quatro materiais impressos que, segundo a Justiça, estão em desconformidade com as regras eleitorais. Um dos casos é um adesivo no qual, segundo análise da decisão, os nomes dos suplentes têm apenas 9% da altura do nome de Moro e  8% da largura. “Assim, tem-se que não houve cumprimento à determinação legal”, informa a decisão.

A Justiça também determinou a remoção, no prazo de 48 horas, de 100 links em redes sociais sob pena de multa diária de R$ 5 mil e a regularização da propaganda eleitoral gratuita na TV. Segundo o parecer, nos conteúdos das redes sociais, “o candidato sequer menciona o nome dos suplentes, em absoluta inobservância à legislação eleitoral”.

Em nota, o advogado Gustavo Guedes, que representa Moro, afirmou que a busca ocorreu sob alegação de que os nomes dos suplentes no material de campanha não estariam no tamanho padrão exigido.

“Todavia, isso não corresponde com a verdade. Os nomes estão de acordo com as regras exigidas, sendo assim, a equipe jurídica pedirá a reconsideração da decisão”, diz o texto.

A nota afirma, ainda, que “a busca e apreensão foi feita na residência, uma vez que o endereço foi indicado no registro da candidatura” e que, no local, nada foi apreendido.

Pelo Twitter, o candidato repudiou a representação feita pelo PT. “Hoje, o PT mostrou a ‘democracia’ que pretende instaurar no país, promovendo uma diligência abusiva em minha residência e sensacionalismo na divulgação da matéria. O crime? Imprimir santinhos com letras dos nomes dos suplentes supostamente menores do que o devido. Nada comparável aos bilhões de reais roubados durante os Governos do PT e do Lula. Não me intimidarão, mas repudio a tentativa grotesca de me difamar e de intimidar minha família”, disse.

Moro pretendia disputar o cargo de presidente da República neste ano pelo partido Podemos. Em março, no entanto, ele desistiu da disputa e anunciou filiação ao União Brasil.

Posteriormente, o ex-juiz decidiu tentar a única cadeira ao Senado pelo Paraná, seu estado de origem e onde atuou como magistrado. No local, ele compete contra o senador Álvaro Dias (Podemos), que já foi seu defensor e aliado.

*R7

Edição Web: Bruna Oliveira

Leia mais:

Roberto Cidade cumpre agenda política em cidades da Calha do Madeira

TSE finalizou lacração do sistema de segurança de urnas eletrônicas

Pedidos de voto em trânsito crescem, diz TSE

Entre na nossa comunidade no Whatsapp!

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *