Cidadãos de bom senso não guardam dúvidas de que um dos maiores e mais angustiantes problemas do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), bem como dos demais órgãos de controle, no atual processo eleitoral, está relacionado à questão das plataformas digitais, a fim de evitar diatribes que conturbem mais o processo neste seu segundo turno.
É do conhecimento público a assinatura de um protocolo de entendimento, há alguns meses, entre representantes de redes sociais e aplicativos de mensagens com o TSE, quando empresas como Google, Meta (Facebook, Instagram e WhatsApp) e Twitter se prontificaram a adotar providências que fizessem frente aos exageros.
O primeiro turno passou e o protocolo não foi cumprido. Logo, aumenta a preocupação da sociedade, inclusive devido a total indiferença como o Telegram, por exemplo, trata a questão. Essa plataforma possui mais de 50 milhões de usuários no Brasil e não aceita seguir as regras do país.
O engajamento do Telegram é primordial pela quantidade de usuários que detém. Sua adesão às medidas que precisam ser implementadas em acordo com o TSE deve ter o mesmo impacto da rigidez com que as grandes plataformas digitais procederam durante as eleições americanas de 2020.
É extremamente importante que as plataformas sejam rigorosas com a circulação de mensagens políticas e outras situações que possam evidenciar exageros comprometedores por parte dos caçadores de votos. O presente momento não é animador, não demonstra que as plataformas estejam realmente empenhadas em coibir tais exageros. Por isso, o TSE deve cobrar respostas plausíveis. Do contrário, a internet viverá agora o caos das desinformações.
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