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Alckmin atribui derrotas do governo no Congresso à fragmentação partidária

Geraldo Alckmin minimizou as derrotas que o governo sofreu esta semana no Congresso

O vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, minimizou nesta sexta-feira (31) as derrotas que o governo sofreu esta semana no Congresso. A sessão terminou com a derrubada de vetos de Luiz Inácio Lula da Silva sobre temas como a saída temporária de presos, que teve votos contrários à decisão do presidente, até entre parlamentares do PT e da base aliada. As informações são do site Valor Econômico.

“É muito partido, muita fragmentação partidária, dificulta a governabilidade”, falou em entrevista. Alckmin acrescentou também que o governo Lula “está aprovando os temas principais, como a reforma tributária”.

As principais derrotas do governo está semana foram a derrubada do veto ao fim das saídas temporárias a presos em regime semiaberto, conhecidas como “saidinhas”, e a manutenção do veto do então presidente Jair Bolsonaro (PL) à Lei de Segurança Nacional (LSN), o que, na prática, dificulta a criminalização a quem divulgar notícias falsas nas eleições.

O desempenho no Congresso expôs mais uma vez as falhas na articulação política do governo e aumentou a pressão para trocas na equipe responsável pela relação com o Legislativo. O Palácio do Planalto não indica que fará mudanças no momento.

Questionado especificamente sobre a derrubada do veto às “saidinhas”, Alckmin argumentou que esse “não é um tema programático, é individual”. “Cada um votou com convicção”, disse o ministro, ao comentar que ele também compactua com a posição de Lula — contrário ao fim do benefício aos presos do semiaberto.

Sucessão na Câmara

Questionado sobre qual será o papel do PSB, seu partido, na eleição da presidência da Câmara, em fevereiro de 2025, Alckmin se limitou a dizer que este debate é do Legislativo e “não é agora”. Ele elogiou os três principais candidatos — Antonio Brito (PSD-BA), Elmar Nascimento (União–BA) e Marcos Pereira (Republicanos-SP) — e também citou o nome de Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), que foi relator da reforma tributária e corre por fora na disputa. “São ótimos nomes”, comentou.

Alckmin também afirmou que sua relação com Lula é boa e disse que o atual chefe do Executivo “é candidato natural” à reeleição em 2026.

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