Manaus (AM) — A Polícia Civil do Amazonas deu mais detalhes, na sexta-feira (7), sobre a prisão de Bruno Roberto, ex-namorado de Djidja Cardoso, e do “coach” Hatus Oliveira. Segundo o delegado Cícero Túlio, titular do 1º DIP, o depoimento dos acusados foi considerado inconsistente.
“Em relação ao Bruno e o Hatus, durante a análise do depoimento deles em confronto com o que foi coletado nos aparelhos telefônicos, que já estavam em posse da polícia, em análise preliminar de quebra de sigilos de dados telemáticos, a gente conseguiu identificar algumas inconsistências, que levaram a uma suspeita, e por isso representamos pela prisão preventiva e temporária deles”,
informou o delegado.
Além da dupla, dois funcionários da clínica veterinária suspeita de fornecer ketamina para a família da ex-sinhá também foram presos.
Bruno e Hatus chegaram a prestar depoimento durante esta semana. O primeiro era suspeito de fazer parte da “seita” da qual a família fazia parte e, inclusive, fez uma tatuagem com os dizeres “Pai, Mãe, Vida”. No dia em que Djidja morreu, o atleta estava presente na casa da família.
Hatus, por sua vez, não participava da seita, segundo sua defesa. O “coach”, porém, havia sido convidado a integrar o grupo no dia em que esteve na casa da família para dar instruções sobre educação física. No mesmo dia, ele presenciou um grupo de pessoas sentadas em frente a um telão onde estaria passando um vídeo com diretrizes e normas da seita. A defesa de Hatus também disse que Djidja aplicou uma dose de ketamina no “coach” sem consentimento.
Ainda na sexta (7), a polícia cumpriu novos mandados de busca e apreensão em clínicas veterinárias, onde foram apreendidos aparelhos eletrônicos, além do anabolizante Potenay, que segundo Cícero, era usado em rituais que a família Cardoso fazia em casa.
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