Segurança no trânsito Metade dos brasileiros não usa cinto de segurança no banco de trás, diz pesquisa Pesquisa mostra dados do uso do cinto de segurança no banco traseiro EM TEMPO - 01/04/2022 às 13:0401/04/2022 às 13:04 (Foto: Divulgação) Você costuma utilizar o cinto de segurança no banco de trás dos veículos? Se a resposta é não, vocês está junto com muitos brasileiros que ainda não têm esse hábito. Uma pesquisa do Ministério da Saúde, realizada em parceria com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), aponta que apenas 50,2% da população usa o cinto quando estão no banco traseiro de carro, van ou táxi. O dado é preocupante e pode ser um dos fatores que contribuem com vítimas gravemente feridas e mortes em acidentes no trânsito. É o caso do ex-BBB Rodrigo Mussi, que teve traumatismo craniano. O carro em que ele estava bateu, na quinta-feira (31), em um caminhão carregado de soja na Marginal Pinheiros, em São Paulo. As informações preliminares dão conta de que ele estava no banco de trás sem usar o cinto de segurança. Com o forte impacto, o ex-BBB foi arremessado do veículo. Na pesquisa, os entrevistados mostram mais consciência quando está no banco da frente, em que 79,4% das pessoas com 18 anos ou mais dizem sempre usar o item de segurança. Contudo, o cinto na parte traseira do veículo reduz mais o risco de morte, pois, em uma colisão, impede que o corpo dos passageiros seja projetado para frente, atingindo o motorista e o carona. O uso do cinto de segurança no banco de trás é ainda menor na zona rural, onde 44,8% disseram ter o hábito de colocar o cinto. Entre as regiões, Norte e Nordeste registram os índices mais preocupantes, 36,7% e 39,5%, respectivamente, enquanto os moradores da região Sul demonstraram ter mais consciência da importância deste item de segurança. Lá, 65,1% das pessoas com 18 anos ou mais disseram sempre usar cinto no banco de trás. O cenário nas regiões se repete quando o assunto é utilizar o cinto no banco da frente: Norte e Nordeste apresentaram os menores índices (67,2% e 66%) e Sudeste e Sul os maiores (86,5% e 86,2%). Estudo da Associação Brasileira de Medicina de Tráfego (Abramet) mostra que o cinto de segurança no banco da frente reduz o risco de morte em 45% e, no banco traseiro, em até 75%. Em 2013, um levantamento da Rede Sarah apontou que 80% dos passageiros do banco da frente deixariam de morrer se os cintos do banco de trás fossem usados com regularidade. Leia mais: Falta de manutenção favorece acidentes em carros a gás, diz especialista Em semana de queda de avião na China, caso levanta reflexão sobre saúde mental de pilotos BBB 22: Rodrigo Mussi sofre grave acidente e é internado com traumatismo craniano Entre na nossa comunidade no Whatsapp!