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serviço psicológico

Instituto lança plantão de apoio a vítimas de violência política de gênero e raça

Serviço é destinado às mulheres que ocupam cargos políticos, eleitas em todas as esferas, assim como às candidatas nas eleições de 2024

Como forma de auxiliar no combate à violência política de gênero e de raça no Brasil, o Instituto “E Se Fosse Você?” lançou, nesta semana, o plantão de apoio “Onde Ela Quiser!”. A organização oferta serviço jurídico e/ou psicológico para as vítimas. 

O serviço é destinado às mulheres que ocupam cargos políticos, eleitas em todas as esferas, assim como às candidatas nas eleições de 2024, servidoras públicas, assessorias de mulheres candidatas e de eleitas e mulheres com restrição no exercício dos direitos políticos.

Para ter acesso, a vítima deve chamar o WhatsApp (51) 9697-1224 e será direcionada ao atendimento jurídico e/ou psicológico, de acordo com a descrição do caso.

No site www.ondeelaquiser.org também estão abertas as inscrições para advogadas, terapeutas, psicólogas e profissionais da comunicação serem voluntárias no projeto.

O plantão de apoio é um canal de confiança e sigiloso, que possibilitará à mulher buscar formas coletivas de enfrentamento contra a violência política de gênero, entender formas de tornar pública a denúncia do caso pelas redes sociais, receber orientação e encontrar recursos para lidar com a situação.

Violência política

A violência política de gênero é uma prática que engloba diversas condutas e omissões com o objetivo de anular o reconhecimento e o exercício dos direitos políticos de uma ou mais mulheres. 

“Queremos mais mulheres na política, mas em condições de atuar com dignidade e livres de todas as formas de violência. Por isso, promovemos ações de suporte e proteção às candidaturas”, comenta Manuela d’Ávila, fundadora do instituto.

Debate

Ainda como parte deste projeto, no final de novembro, ocorre um encontro de debate e mobilização em Brasília. 

Na ocasião serão discutidas punições mais rigorosas para agressores, mais formas de suporte às eleitas, até mecanismos de prevenção e conscientização. A ação ocorrerá em parceria com a Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados, Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher e com o Observatório da Mulher na Política.

*Com informações do site Sul21

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