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Cultura

Trio Roraimeira celebra 40 anos no Teatro Amazonas

Neuber Uchôa, Eliakin Rufino e Zeca Preto apresentam show histórico neste domingo, com entrada gratuita

Neste domingo (15), às 19h, o Trio Roraimeira, com Neuber Uchôa, Eliakin Rufino e Zeca Preto, sobe ao palco do Teatro Amazonas, para celebrar 40 anos de história. Clássicos, novas canções e poemas compõem o repertório da noite especial, com convidados como Odara Rufino, Tauã Uchôa, Miro Garcia, Euterpe, Halisson Crystian, Leka Denz, Nathana Lindey e Kell Silva. A entrada é gratuita e tem classificação livre.

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Neuber Uchôa conta que a primeira apresentação do trio aconteceu em Manaus, em agosto de 1984, no palco do maior patrimônio histórico da capital amazonense. Desta vez, o espetáculo vai ser gravado como parte do documentário “Roraimeira”.

“É uma grande honra voltar ao palco que nos recebeu respeitosamente, inaugurando um novo tempo em nossas vidas e sobretudo na cultura do nosso estado. Agora trazemos frutos para compartilhar com o público amazonense, nos sentimos parte do legado do Teatro Amazonas e vice-versa”, afirma Neuber Uchôa.

“Voltar ao Teatro Amazonas, onde fizemos o primeiro show há 40 anos, é uma alegria para o Trio Roraimeira, nosso mais sincero agradecimento aos envolvidos na realização desse sonho”, completa Eliakin Rufino.

Acompanhado dos músicos Amaury Gomes (percussão), Alfredo Rolins (bateria), Vitor Piani (guitarra) e Sérgio Barros (baixo), o Trio Roraimeira passeia por obras autorais em um roteiro com composições como “Paracuxinauara”, “Mukama”, “Tomara” e “Choque de Puraqué”, de Zeca Preto; “Pimenta com Sal”, “Cidade do Campo” e os poemas “Cavalo Selvagem” e “Costume Nosso”, de Eliakin Rufino; e “Cruviana”, “Areia”, “Casinha de Abelhas” e “Nossa Bossa”, de Neuber Uchôa.

“Não tinha como pensar nessa comemoração sem passar por Manaus. Passa um filme em nossa memória, quando éramos jovens artistas sonhadores, com um projeto audacioso de ganhar o mundo cantando Roraima e seus encantos”, comenta Zeca Preto, autor da música que deu nome ao movimento no Norte do País. “O Amazonas acreditou e gostaríamos de agradecer e reafirmar nossa reciprocidade, admiração e respeito”.

O circuito comemorativo iniciou na primeira semana de setembro, com shows no Centro Amazônico de Fronteiras (CAF), na Universidade Federal de Roraima; e no Mormaço Cultural, no Teatro Municipal de Boa Vista.

Produção

No espetáculo “Trio Roraimeira 40 anos”, a Zoodança vai ser apresentada pela bailarina Nathana Lindey. O estilo foi criado em Boa Vista, pelo poeta Eliakin Rufino, em 1987, a pedido do bailarino roraimense Paulo Barauna.

“A proposta é que a plateia tenha uma experiência de imersão em Roraima, através da pluralidade dos ritmos, das artes e da identidade roraimeira”, explica a produtora executiva do show, Carolina Uchôa.

O cenário original, conforme a produtora executiva, foi adaptado para uma projeção de imagens que vai narrar a trajetória do trio, em diferentes épocas, e cartões postais de Roraima.

“Vamos fazer mais parecido com o original possível, a essência do início, mas com novos elementos, mais atuais”, pontua Carolina Uchôa. “É a comemoração pelo movimento ter passado de geração em geração esse sentimento de pertencimento que carregamos”.

O registro audiovisual do show tem assinatura da La Xunga Produções. A equipe técnica em Manaus conta com Líber na direção de palco, Renato França na assistência de produção, Haroldo Cruz na coordenação técnica, Ryan Cristofer no som, José Elpídio na iluminação, Winícius Sousa na projeção e Manuella Barros na assessoria de imprensa.

O projeto tem apoio cultural do Governo do Amazonas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa, Prefeitura Municipal de Boa Vista e Fecomércio Roraima.

Movimento Roraimeira

Neuber Uchôa, Eliakin Rufino e Zeca Preto se uniram nos anos 80, em um movimento homônimo com uma série de espetáculos de música, dança, poesia, artes plásticas e fotografias com temática regional.

As riquezas naturais, costumes, sotaques, miscigenação e valorização das raízes dos povos originários foram as principais fontes de inspiração dos três artistas.

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