A Justiça do Amazonas negou um pedido de prisão preventiva contra Verônica da Costa Seixas, gerente do salão de beleza da ex-sinhazinha do Boi Garantido, Djidja Cardoso. O pedido foi feito na terça-feira (22) no contexto da investigação sobre a morte de Djidja.
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Ela foi encontrada morta no final de maio em Manaus, e a polícia investiga a possibilidade de que sua morte tenha sido causada por overdose de cetamina, conforme um laudo preliminar do Instituto Médico Legal (IML). O laudo oficial ainda não foi divulgado.
A família de Djidja é ligada ao grupo religioso “Pai, Mãe, Vida”, que promovia o uso indiscriminado de uma droga sintética conhecida por causar alucinações e dependência.
Além da mãe e do irmão de Djidja, vários funcionários da rede de salões de beleza da família estão presos, incluindo Verônica, um coach, e o proprietário de uma clínica veterinária suspeita de fornecer a substância.
No início de outubro, o Ministério Público solicitou a condenação de Verônica e outras seis pessoas por tráfico de drogas.
A Polícia Civil argumentou que Verônica, que está em liberdade provisória, tem feito ameaças contra uma testemunha nas redes sociais e desacreditado as autoridades. O juiz Celso de Paula, da 3ª Vara de Delitos de Tráfico de Drogas, reconheceu que Verônica atacou a dignidade da testemunha, mas ainda assim negou o pedido de prisão.
O juiz destacou que não havia provas suficientes de perigo relacionado à liberdade de Verônica, considerando suas circunstâncias pessoais, como bons antecedentes e a ausência de registros criminais. Ele concluiu que medidas cautelares, além da prisão, seriam suficientes para garantir a ordem pública e a continuidade do processo.
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