Um promotor de Justiça foi afastado por 60 dias após ameaçar o colega de trabalho. O Plenário do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) referendou, por maioria, o afastamento cautelar por 60 dias e a suspensão do porte de arma de fogo de um promotor de Justiça.
A decisão ocorreu na terça-feira (10), durante a 9ª Sessão Ordinária de 2025. A decisão foi motivada por indícios da prática de crimes de injúria e de ameaça com uso de arma de fogo contra outro membro do MP.
O fato ocorreu no último dia 2 de junho, durante os trabalhos correcionais da Corregedoria Nacional no Ministério Público maranhense.
Segundo a reclamação disciplinar, o promotor do Ministério Público do Maranhão (MPMA) teria apontado uma arma de fogo para a região abdominal de um colega, em atitude intimidatória e de descontentamento com a atuação funcional da vítima, inclusive com ameaça de disparo, nas instalações do Ministério Público.
Promotor é afastado
A Corregedoria Nacional do MP apontou fortes indícios da prática de crimes de ameaça e de injúria contra funcionário público no exercício de suas funções, com uso da arma de fogo como meio de coação. O corregedor nacional do MP, conselheiro Ângelo Fabiano Farias da Costa, também determinou outras medidas cautelares, igualmente referendadas pelo Plenário.
Entre essas medidas estão a proibição de acesso do promotor a qualquer prédio ou instalação do MPMA, salvo para participação em atos instrutórios para apuração dos fatos narrados por determinação da Procuradoria-Geral de Justiça, da Corregedoria-Geral ou da Corregedoria Nacional. Também está proibido de manter contato ou se aproximar do promotor que foi vítima da suposta agressão.
* Com informações da Assessoria
