Nesta semana quando celebramos o dia da Bandeira do Brasil, reflito sobre esse símbolo que nos representa dentro e fora da nação. Em conflitos e deslocamentos forçados, a bandeira nacional segue sendo um dos mais poderosos símbolos de identidade coletiva. Muito além de um emblema oficial, ela representa a história, a cultura e a esperança de um povo. Mesmo quando esse povo se vê distante de sua terra ou privado de sua soberania.
É o símbolo que identifica o país perante o mundo, identifica instituições públicas, escolas, fronteiras e eventos internacionais, funcionando como uma assinatura visual do Estado. Carrega significados que vão desde os valores fundadores da República até a memória das lutas que moldaram a sociedade contemporânea.
Seja a bandeira física ou o sentimento que ela representa, eu acredito que ter uma bandeira que norteie as nossas vidas, nos permite trilharmos o caminho da vida com mais firmeza e autenticidade. Cada pessoa é livre para escolher sua bandeira ou suas bandeiras. Sim, podemos ter bandeiras que norteiam nossa vida em vários aspectos. O livre arbítrio nos garante essa liberdade.
A fé, é um exemplo de bandeira que sempre norteou minhas ações, mesmo antes do início da minha carreira profissional. Ao chegar na fase adulta eu já possuía a identidade de cidadão do Reino e do Brasil. Essas ideias constituídas desde minha primeira infância, por meus pais, me fizeram ser o Dan que sou hoje no parlamento e fora dele.
Sei que a ausência desta identidade de pertencimento é nociva para a vida e reflete em sociedade. Pessoas que perderam sua pátria — vítimas de guerras, deslocamentos, invasões ou colapsos institucionais são exemplos da dimensão ainda mais profunda do sofrimento por experimentarem a ausência, de tudo que a bandeira representa.
Em minha vida outra bandeira foi estabelecida, minha esposa Márcia. Ela é tão especial que nasceu no dia do pavilhão nacional. Alguém que a mim foi dada como um presente, pelo próprio Deus. Mulher que norteia minha caminhada há mais de 37 anos de vivência juntos.
A relevância das minhas bandeiras que são como símbolo nacional, de fé e de vida, fortalece minha capacidade de agir, inspiram-me a transpor as barreiras que se levantam no caminho que percorro. Seja tremulando em um mastro, seja no momento de conversa intima com Deus ou com minha esposa – minhas bandeiras continuam sendo norteadoras de quem sou, de onde vim e do que ainda posso construir.
Te convido para você e eu continuarmos construindo e acreditando nesta nação chamada Brasil. Mesmo quando as notícias são ruins, mesmo quando falta a fé na credibilidade das pessoas, mesmo quando parecemos pequenos diante das dificuldades. Com Fé na nossa bandeira tremulante, o Deus todo Poderoso, estamos firmes para cumprirmos nossa missão que Ele estabeleceu.

Leia mais:
