Admiro Carlos Torres, escritor e estudioso do Egito antigo, que tem se destacado nas redes sociais por suas manifestações não convencionais sobre a verdadeira natureza das pirâmides de Gizé e o mistério da Arca da Aliança.
Conheço várias explicações acerca do assunto polêmico, mas considero interessantes demais as afirmações de Carlos. Diferente das abordagens acadêmicas tradicionais, ele explora teorias que superam a visão arqueológica convencional, lançando luz sobre possibilidades que desafiam o pensamento estabelecido.
O trabalho do escritor sugere que as pirâmides não foram simplesmente monumentos funerários e que a Arca da Aliança desempenhava um papel muito mais profundo do que o aceito pelas narrativas religiosas tradicionais.
Uma das ideias mais ousadas de Carlos Torres é a de que as pirâmides de Gizé foram construídas não como tumbas faraônicas, mas como sofisticadas estruturas energéticas. Segundo ele, sua arquitetura interna obedece a princípios geométricos e matemáticos precisos, não para simples exibição de poder, mas para o direcionamento e amplificação de energias cósmicas e telúricas.
De acordo com Torres, esses monumentos foram projetados para atuar como verdadeiras usinas energéticas, capazes de interagir com campos magnéticos naturais da Terra.
A disposição das câmaras internas das pirâmides, de acordo com ele, não é acidental, mas segue uma lógica de ressonância e transmissão de energia.
A famosa Grande Galeria da Pirâmide de Quéops, por exemplo, não seria só um corredor arquitetonicamente impressionante, mas um canal de condução energética que, em tempos antigos, poderia ter sido utilizado para propósitos desconhecidos, possivelmente até mesmo como um mecanismo de comunicação interdimensional.

Quem foram os construtores
Torres afirma que as três pirâmides de Gizé não foram construídas pelos egípcios, mas sim pela civilização atlante, cerca de 80.000 anos antes de Cristo, antes do dilúvio bíblico que ocorreu por volta de 12.900 anos antes dos dias atuais.
Ele as descreve como “pirâmides atlantes”, plataformas espelhadas cobertas com cristal de quartzo branco e possuindo uma ponta de ouro maciço com uma ponta de diamante. Sua função principal não era ser túmulos, mas sim usinas projetadas para captar a energia do Cosmos e do Universo.
As pirâmides eram alinhadas com as três estrelas da constelação de Órion (Mintaka, Alnilam e Alnitak), funcionando como um “espelho tônico” de Órion. A energia do “reino dos céus” (a constelação de Órion) era canalizada através dessa conexão. No entanto, após o dilúvio, essa máquina cósmica foi desativada.
Torres diferencia as pirâmides de Gizé da pirâmide de Saqqara, construída posteriormente por Imhotep (que foi a reencarnação de Tot, o construtor das pirâmides atlantes). Saqqara seria uma versão mais arcaica, quase uma “gambiara”, feita à mão com pedras menores, em comparação com a tecnologia avançada das pirâmides de Gizé.
Porém, a pirâmide de Saqqara também funcionava como uma máquina quântica e produzia energia, utilizando câmeras subterrâneas onde altas temperaturas eram alcançadas.
O escritor menciona a descoberta de cilindros abaixo da pirâmide de Kefren, que ele acredita fazerem parte da máquina quântica, contendo cubos de cristal de quartzo que subiam e desciam para criar ressonância vibracional com o Cosmos.
Abaixo desses cilindros, haveria uma estrutura chamada “DJEB”, que seria um precursor das torres de transmissão de energia.

A conexão com a Arca
Torres também traça um vínculo intrigante entre as pirâmides e a lendária Arca da Aliança. Argumenta que a Arca, descrita como um artefato de poder imensurável nas escrituras bíblicas, não era meramente um receptáculo sagrado, mas sim um dispositivo tecnológico avançado.
A Arca poderia ter sido utilizada em conjunto com as pirâmides, potencializando seus efeitos energéticos e servindo como uma espécie de catalisador para as forças que ali se concentravam.
Essa interpretação levanta questões instigantes sobre a real natureza dos conhecimentos detidos pelas civilizações antigas. Se a Arca da Aliança era, de fato, um objeto de alta tecnologia, ela poderia ter sido empregada para acessar conhecimentos proibidos ou ativar fenômenos que hoje não se consegue compreender completamente.
Para Torres, há evidências sutis nos textos antigos que indicam que a Arca possuía propriedades eletromagnéticas, capazes de gerar campos de energia e até de causar efeitos físicos intensos em quem se aproximasse dela sem os devidos preparos.
“Uma super bateria”
No entender de Carlos Torres, a Arca da Aliança era uma espécie de “super bateria” de energia espiritual pura, essencial para o funcionamento da “usina Cosmo elétrica” que eram as pirâmides de Gizé. Ele diz que a Arca estava originalmente localizada dentro da Câmara do Rei, e o tamanho do “sarcófago” ali presente seria exatamente o das dimensões da Arca da Aliança.
Moisés, sendo um sumo sacerdote egípcio (“Moses, o sábio”) e conhecedor do poder da Arca, a retirou do Egito durante o Êxodo para evitar que caísse nas mãos de um “Mago Negro”, um governante da época.
A Arca não teria sido construída no deserto, mas já existia no Egito. Somente os Levitas, treinados por Moisés para neutralizar sua energia, podiam se aproximar e carregar a Arca. Torres acredita que foi o poder da Arca que permitiu a Moisés abrir o Mar Vermelho e se conectar com Javé no Monte Sinai.
Quanto ao conteúdo da Arca, Torres refuta a ideia de que continha apenas as tábuas dos Dez Mandamentos, o cajado de Arão e um pote de maná. Além disso, a Arca continha cristais de quartzo puro, que ele compara a um “pendrive Atlante” capaz de armazenar uma vasta quantidade de informações, já que os atlantes não utilizavam a escrita.
Após a destruição do Templo de Salomão, onde a Arca foi guardada, Torres segue a narrativa de que a Rainha de Sabá levou a Arca para a Etiópia após um encontro com Salomão. Ele acredita que a Arca permanece até hoje em um subterrâneo de uma igreja na Etiópia, protegida por descendentes de Menelik, filho da Rainha de Sabá e Salomão.
Câmaras subterrâneas
Outro ponto abordado por Carlos Torres refere-se às possíveis câmaras subterrâneas que existiriam abaixo das pirâmides, especialmente a de Gizé.
A existência das câmaras tem sido debatida por arqueólogos, e algumas explorações modernas indicam a presença de espaços não catalogados sob a estrutura principal.
Para Torres, essas câmaras poderiam conter vestígios da tecnologia avançada usada pelos antigos egípcios – ou mesmo conhecimentos que remontam a civilizações ainda mais antigas, como a lendária Atlântida.
A conexão com o mundo subterrâneo também reforça a hipótese de que as pirâmides não foram erguidas apenas para honrar os faraós, mas para servir como pontos de convergência de forças cósmicas e terrestres.
Se esses espaços ocultos realmente abrigam registros ou artefatos de naturezas desconhecidas, sua descoberta pode alterar fundamentalmente nossa compreensão da história humana.
Passado revelado
Carlos Torres nos ensina a enxergar o Egito antigo por uma ótica diferente, onde as pirâmides não são meras relíquias de uma civilização extinta, mas legados vivos de um conhecimento profundo e ainda não totalmente decifrado.
A possibilidade de que esses monumentos funcionassem como estruturas energéticas interligadas à Arca da Aliança abre um campo vasto para investigações e reflexões.
Os estudos de Torres desafiam a ciência tradicional e também nos incentivam a questionar até que ponto a história foi escrita com todas as suas camadas.
Talvez, abaixo das areias do tempo, ainda haja segredos esperando para serem revelados e quem ousar olhar além dos paradigmas convencionais poderá encontrar pistas valiosas para compreender o verdadeiro propósito das pirâmides de Gizé e do enigma milenar da Arca da Aliança.

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