À medida que o fim de ano se aproxima, o comércio brasileiro entra em ritmo acelerado. Vitrines se enchem, estoques aumentam e os trabalhadores enfrentam longas jornadas, metas altas e fluxo intenso de clientes. Esse cenário eleva o risco de desgaste físico e psicológico, e o sofrimento mental entre atendentes, caixas e estoquistas muitas vezes só se percebe quando se transforma em crise.
Algumas empresas, no entanto, têm investido no cuidado com seus colaboradores. É o caso do Grupo Gérbera_+, certificado como Great Place to Work (GPTW). Para o presidente Rodrigo Waughan, atenção à saúde mental não é luxo, mas prioridade:
“Por maior que seja a empresa, cada pessoa importa. No fim do ano, é essencial agir com empatia e responsabilidade”.
Estratégias adotadas:
- Flexibilização de jornadas e rodízios de folgas durante dezembro.
- Sessões de escuta e pausas extras para descanso.
- Ampliação do diálogo interno, reforçando que colaboradores não estão sozinhos.
Especialistas em saúde ocupacional alertam que o que muitos enxergam como “cansaço normal” pode evoluir para esgotamento, ansiedade e depressão. A prevenção depende de reconhecer sinais precoces, criar espaços de conversa e implementar políticas de apoio estruturadas.
Enquanto o comércio acelera nas ruas e lojas, iniciativas como as do Grupo Gérbera_+ mostram que é possível conciliar produtividade com cuidado humano. Não basta vender bem: é preciso cuidar de quem faz as vendas.
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