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Falta de medicamentos

Amazonas discute soluções para falta de medicamentos

A falta de medicamentos é um problema nacional relacionado à alta do dólar e à falta de fabricação dos fármacos no Brasil

Lei autoriza prescrição de remédio no SUS
Devem ser comprovadas a eficácia e a segurança do medicamento para o novo uso. - Divulgação

Manaus (AM)- Os medicamentos Dipirona injetável; aminoglicosídeos (amicacina e gentamicina), que são bactericidas; imunoglobina humana; Neostigmina, Novamox 400mg; Amoxicilina pediátrica, principalmente de 250mg; Deposteron 200mg; e Noripurum 100mg estão com abastecimento afetado no Brasil e essa crise na indústria farmacêutica brasileira afeta todo o país.

O fato continua sendo tema de conversa para que o Amazonas não seja tão prejudicado e foi discutido entre o secretário de Saúde do Amazonas, Anoar Samad, e o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga.

A Secretaria de Estado de Saúde (SES-AM) busca de soluções e segue em diálogo junto ao Ministério da Saúde. O abastecimento de medicamentos é um problema nacional relacionado à alta do dólar e à falta de fabricação dos fármacos no Brasil.

Segundo informou o ministro houve uma reunião com os fabricantes de medicamentos para regularizar a produção, com discussões em andamento, inclusive, sobre a adequação no preço da tabela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED).

Atualmente, o preço máximo de venda de medicamentos é estipulado pelo órgão interministerial, responsável pela regulação econômica do mercado de medicamentos no Brasil.

Busca de soluções

O Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) também está atento ao assunto. A SES-AM, por meio da Central de Medicamentos do Amazonas (Cema), tem buscado, inclusive, a possibilidade de aquisição por importadores para contornar a falta de similares nacionais.

“Estamos acompanhando as discussões em nível nacional sobre o tema e em busca de soluções. As sucessivas tentativas de aquisição dos medicamentos aqui no Amazonas têm sido frustradas, e continuaremos empenhando todos os esforços para otimizar o uso e seguir na busca de diálogo junto ao Ministério da Saúde para solucionar a questão”, afirma o secretário Anoar Samad.

As indústrias alegam que os preços estabelecidos não cobrem sequer os custos de produção dos medicamentos, considerando a alta do dólar. Os insumos farmacêuticos ativos utilizados pelos laboratórios nacionais são importados da China e da Índia. Diante deste cenário, os laboratórios optam por deixar de produzi-los, uma vez que não podem praticar preços acima da CMED, sob pena de multa.

*Com informações da assessoria

Edição Web: Bruna Oliveira

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