SAÚDE Soluções para abastecimento de medicamentos são discutidas no AM Segundo ministro da Saúde, abastecimento é problema nacional relacionado à alta do dólar e à falta de fabricação no Brasil Em Tempo* - 10/05/2022 às 07:3210/05/2022 às 07:27 O secretário de Estado de Saúde do Amazonas, Anoar Samad esteve com o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, no sábado (07/05). - Divulgação/Ministério da Saúde Tabatinga (AM) – A crise na indústria farmacêutica brasileira, que tem afetado o abastecimento de medicamentos em todo o país. Este foi tema de conversa entre o secretário de Saúde do Amazonas, Anoar Samad, e o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga. A Secretaria de Estado de Saúde (SES-AM) vem trabalhando na busca de soluções e segue em diálogo junto ao Ministério da Saúde, que aponta que o abastecimento de medicamentos é um problema nacional relacionado à alta do dólar e à falta de fabricação dos fármacos no Brasil. Segundo informou o ministro, durante agenda em Tabatinga (a 1.108 quilômetros de Manaus), no sábado (7), houve uma reunião com os fabricantes de medicamentos para regularizar a produção, com discussões em andamento, inclusive, sobre a adequação no preço da tabela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED). Atualmente, o preço máximo de venda de medicamentos é estipulado pelo órgão interministerial, responsável pela regulação econômica do mercado de medicamentos no Brasil. O Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) também está atento ao assunto. A SES-AM, por meio da Central de Medicamentos do Amazonas (Cema), tem buscado, inclusive, a possibilidade de aquisição por importadores para contornar a falta de similares nacionais. “Estamos acompanhando as discussões em nível nacional sobre o tema e em busca de soluções. As sucessivas tentativas de aquisição dos medicamentos aqui no Amazonas têm sido frustradas, e continuaremos empenhando todos os esforços para otimizar o uso e seguir na busca de diálogo junto ao Ministério da Saúde para solucionar a questão”, afirma o secretário Anoar Samad. As indústrias alegam que os preços estabelecidos não cobrem sequer os custos de produção dos medicamentos, considerando a alta do dólar. Os insumos farmacêuticos ativos utilizados pelos laboratórios nacionais são importados da China e da Índia. Diante deste cenário, os laboratórios optam por deixar de produzi-los, uma vez que não podem praticar preços acima da CMED, sob pena de multa. *Com informações da Agência Amazonas Edição Web: Bruna Oliveira Leia mais: Oftalmologista da SES-AM alerta para cuidados com a saúde dos olhos SES-AM participa de oficina de expansão do Programa Conecte SUS no Amazonas SES-AM participa de conferências municipais de saúde mental Entre na nossa comunidade no Whatsapp!