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SAÚDE

Soluções para abastecimento de medicamentos são discutidas no AM

Segundo ministro da Saúde, abastecimento é problema nacional relacionado à alta do dólar e à falta de fabricação no Brasil

SES-AM e Ministério da Saúde
O secretário de Estado de Saúde do Amazonas, Anoar Samad esteve com o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, no sábado (07/05). - Divulgação/Ministério da Saúde

Tabatinga (AM) – A crise na indústria farmacêutica brasileira, que tem afetado o abastecimento de medicamentos em todo o país. Este foi tema de conversa entre o secretário de Saúde do Amazonas, Anoar Samad, e o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga.

A Secretaria de Estado de Saúde (SES-AM) vem trabalhando na busca de soluções e segue em diálogo junto ao Ministério da Saúde, que aponta que o abastecimento de medicamentos é um problema nacional relacionado à alta do dólar e à falta de fabricação dos fármacos no Brasil.

Segundo informou o ministro, durante agenda em Tabatinga (a 1.108 quilômetros de Manaus), no sábado (7), houve uma reunião com os fabricantes de medicamentos para regularizar a produção, com discussões em andamento, inclusive, sobre a adequação no preço da tabela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED).

Atualmente, o preço máximo de venda de medicamentos é estipulado pelo órgão interministerial, responsável pela regulação econômica do mercado de medicamentos no Brasil.

O Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) também está atento ao assunto. A SES-AM, por meio da Central de Medicamentos do Amazonas (Cema), tem buscado, inclusive, a possibilidade de aquisição por importadores para contornar a falta de similares nacionais.

Estamos acompanhando as discussões em nível nacional sobre o tema e em busca de soluções. As sucessivas tentativas de aquisição dos medicamentos aqui no Amazonas têm sido frustradas, e continuaremos empenhando todos os esforços para otimizar o uso e seguir na busca de diálogo junto ao Ministério da Saúde para solucionar a questão”, afirma o secretário Anoar Samad.

As indústrias alegam que os preços estabelecidos não cobrem sequer os custos de produção dos medicamentos, considerando a alta do dólar.

Os insumos farmacêuticos ativos utilizados pelos laboratórios nacionais são importados da China e da Índia.

Diante deste cenário, os laboratórios optam por deixar de produzi-los, uma vez que não podem praticar preços acima da CMED, sob pena de multa.

*Com informações da Agência Amazonas

Edição Web: Bruna Oliveira

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