DÍVIDAS FMI pressiona G20 a aliviar situação de países altamente endividados Fracasso do processo pode causar "espiral descendente", diz diretora Agência Brasil - 11/07/2022 às 12:2211/07/2022 às 12:22 Georgieva disse à Reuters que é crucial impulsionar o Marco Comum para negociação de dívidas. - Reuters/Hereward Holland A diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Kristalina Georgieva, pressiona a China e outras economias do G20 a acelerar o alívio da dívida para um número crescente de países altamente endividados, alertando que o fracasso em fazê-lo pode desencadear uma “espiral descendente” prejudicial. Georgieva disse à Reuters que é crucial impulsionar o Marco Comum para negociação de dívidas, programa amplamente paralisado que foi adotado pelo G20 e pelo Clube de Paris de credores oficiais em outubro de 2020, mas não conseguiu entregar um único resultado até agora. “Este é um tópico sobre o qual não podemos ter complacência“, disse ela. “Se a confiança for corroída a ponto de haver uma espiral descendente, não se sabe onde isso terminará“, disse a chefe do FMI em entrevista, antes de reunião desta semana de autoridades financeiras na Indonésia. Georgieva disse que quase um terço dos países de mercados emergentes e duas vezes essa proporção de países de baixa renda estão com dificuldades envolvendo a dívida, com a situação piorando à medida que as economias avançadas aumentaram suas taxas de juros. Ela fez um apelo à China para que coordene melhor seus múltiplos credores, alertando que o país seria o “primeiro a perder dramaticamente” se os atuais problemas de dívida se transformarem numa crise total. Edição Web: Bruna Oliveira Leia mais: Brasil defende a permanência da Rússia no G20, diz Carlos França Rússia proíbe entrada do presidente dos EUA e de mais 962 americanos Míssil atinge shopping com mais de mil pessoas na Ucrânia Entre na nossa comunidade no Whatsapp!