Nada de ufanismos. Foi assim que muitos analistas chamaram à reflexão, não apenas o Governo Federal e o do Amazonas, mas toda a sociedade brasileira acerca do Dia da Amazônia, transcorrido ontem (5 de Setembro).
“As crises permanentes de desmatamento e a perda da soberania nacional para quadrilheiros está a exigir do futuro governo uma ação coordenada que não se vê em discussão na campanha eleitoral”, escreveu o conceituado jornalista Merval Pereira nas páginas de O Globo, chamando a atenção do país para a abordagem superficial dos problemas relacionados à Amazônia por parte dos candidatos à Presidência da República na atual corrida eleitoral.
Paralelamente ao desmatamento e às queimadas que mês a mês se agravam na região, sabe-se que o crime organizado avança cada vez mais os seus tentáculos principalmente nos estados do Amazonas e do Pará, explorando o comércio ilegal de madeira e o garimpo em terras indígenas, dentre outros ilícitos.
Para Merval Pereira e outros respeitáveis articulistas e cientistas, as ações do crime organizado viraram problema de segurança nacional, mas não é tratado com respeito pelos candidatos ao cargo maior da República.
Na visão de Merval, somente uma ação coordenada poderá fazer frente aos quadrilheiros transnacionais que estão tomando de assalto a Amazônia, pisoteando a soberania nacional. Somente essa ação integrada, reunindo os governos do Brasil, Venezuela, Peru e Colômbia, poderá assegurar a vigilância das fronteiras e dar à região real esperança para que os financiamentos internacionais cheguem a fim de que os projetos, apontando na direção da economia verde, sejam tocados com sucesso.
Então, o Dia da Amazônia terá verdadeiro sentido e será verdadeiramente patriótico.
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