O vice-presidente Hamilton Mourão (Republicanos) comentou o processo que a coligação Brasil da Esperança – PT, PV, PCdob, PSOL, REDE, PSB, Solidariedade, Avante, Agir e Pros – protocolou no sábado (10), no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O candidato ao Senado pelo Rio Grande do Sul é uma das 17 pessoas mencionadas na ação.
Ao Metrópoles, o general ironizou o requerimento das siglas. “A esquerda sempre busca confundir e espernear quando se vê acuada”, disse o vice.
Além de Mourão, outros 16 nomes foram citados à Corte Eleitoral, pelo suposto financiamento ou apoio ao presidente Jair Bolsonaro (PL) no 7 de Setembro, no qual ele supostamente, segundo o documento, transformou as comemorações do Bicentenário da Independência, em comício eleitoral.
Entre as irregularidades apontadas pelas legendas, na ação, estão:
- iniciativas de convocação da população brasileira para o ato, inclusive por meio de propaganda eleitoral gratuita na televisão e pela intimação de servidores públicos;
- o uso de imagens coletadas no evento para municiar propaganda na TV;
- os altos valores gastos com o desfile;
- financiamento e instalação de outdoors (meio vedado de propaganda eleitoral) por pessoas jurídicas para convocação aos eventos; e
- a presença de apoiadores políticos sem cargos institucionais no palco – o que evidencia o intuito eleitoral/partidário.
A coligação pedia, liminarmente, que Bolsonaro se abstenha de usar na campanha quaisquer materiais gráficos, fotografias ou vídeos produzidos nos atos. Também pede o compartilhamento de provas com outras investigações, assim como a quebra de sigilo bancário, telefônico e telemático dos financiadores.
*Com informações do Metrópoles
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