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Editorial

O sol há de brilhar

Neste domingo, pouco mais de 156 milhões de eleitores irão às urnas decidir quais serão os seus representantes

Foto: Agência Brasil

Está escrito que o grande dia de todos os cidadãos brasileiros chegou: 2 de outubro. Neste domingo, pouco mais de 156 milhões de eleitores irão às urnas decidir quais serão os seus representantes nos poderes executivos e legislativos nos próximos quatro anos.

Não é um momento tranquilo devido a preocupante situação do país, com a economia em desequilíbrio e com a saúde e a educação pela hora da morte. Para muitos, o jogo já está decidido em favor de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), mas há analistas avisando que se o petista não vencer em primeiro turno, será muito provável que o atual presidente, Jair Bolsonaro, renasça das cinzas.

O certo é que qualquer dos dois que vença a batalha presidencial não poderá governar se não assumir a reforma de um sistema em frangalhos em todos os sentidos. A reorganização do Estado brasileiro é um imperativo que não pode ser postergado depois de outubro, sob pena de o país mergulhar em uma perigosa escuridão de conflitos entre as instituições.

Se der Lula, ele terá que ser responsável ante as demandas pertinentes à frente de apoios que se formou em torno do seu nome. E se der Bolsonaro, terá que rever seu modo de lidar com as instituições, ou acabará perdendo o domínio do novo Congresso Nacional e ser varrido do Planalto como foi Dilma Rousseff em 2016.

Nas urnas, que vença o amor e o espírito de fraternidade entre os brasileiros, e que a partir de janeiro de 2023 o país reaja como nos versos da linda música ‘Juízo Final’, de Élcio Soares e Nelson Cavaquinho: “O sol há de brilhar mais uma vez / A luz há de chegar aos corações / Do mal será queimada a semente / O amor será eterno novamente. / É o juízo final / A história do bem e do mal. / Quero ter olhos para ver / A maldade desaparecer”.

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