Manaus (AM)- Há duas semanas da corrida final às urnas, o candidato à reeleição, governador Wilson Lima (União Brasil), repete os números da primeira pesquisa Pontual e fatura 16% da preferência do eleitorado do Estado do Amazonas na batalha contra o senador Eduardo Braga (MDB).
Wilson possui 58% dos votos válidos enquanto Braga ficou com 42% entre 1.996 eleitores consultados, entre 8 e 10 de outubro, nas cidades de Manaus, Parintins, Manacapuru, Itacoatiara, Coari, Tefé, Maués, Iranduba, Tabatinga e Manicoré.
A pesquisa foi registrada no TRE-AM com o código AM-03082/2022.
Mais adesões
Líder das pesquisas eleitorais, o governador Wilson Lima divulgou mensagem de gratidão, em suas redes sociais, pelo apoio recebido de mais dois prefeitos interioranos à sua recandidatura: Antônio Uchôa (PSD), de Uarini, e Lucenildo (PSC), de Alvarães.
“Olá meus amigos de Uarini, estou aqui com o prefeito Antônio Uchoa, estou passando para agradecer os votos que nós tivemos no primeiro turno. Isso é um reconhecimento do trabalho que temos feito por esse povo. Agora nossa vitória só estará completa no dia 30 de outubro, quando todo mundo voltar às urnas e apertar o 44”, escreveu Lima.
Combate à pobreza
Caso vença o segundo turno da batalha eleitoral para governador do Amazonas, o senador Eduardo Braga (MDB) contratará, a partir do dia 2 de janeiro do próximo ano, 3 mil profissionais e estagiários de serviço social para buscar 200 mil famílias situadas abaixo da linha da pobreza no Estado.
O anúncio foi feito na quinta-feira (13), em reunião com moradores da comunidade Monte Sião, no bairro Jorge Teixeira.
O objetivo será a implementação do programa Novo Cidadão, que contemplará cada família em situação de vulnerabilidade social com o auxílio estadual mensal da ordem de R$ 500.
PF e MPF acionados
Além da Polícia Federal, o deputado Sidney Leite (PSD) promete acionar a Controladoria-Geral da União (CGU) e o Ministério Público Federal (MPF) para investigarem os desabamentos de pontes sobre os rios Curuçá e Autaz-Mirim, na BR-319.
O parlamentar se diz alarmado com a ameaça de desabastecimento que ronda os municípios de Careiro Castanho, Careiro da Várzea e Manaquiri.
Licenciamento
Para ampliar o acesso a informações urbanas da capital e melhorar a performance no licenciamento urbano, o Implurb realiza capacitação para que dados da plataforma ArcGIS possam ser disponibilizados para consulta pública.
Os colaboradores já receberam treinamento produzido pela Gerência de Informação e Geoprocessamento (GIG) do instituto, atuando dentro do ambiente geocolaborativo do próprio sistema.
A ideia é tornar disponível ao público dados gerados em mapas e camadas do sistema de geoprocessamento, que também compõem o Plano Diretor de Manaus e são referências para o sistema de licenciamento urbano.
“Asfalta Manaus”
O programa “Asfalta Manaus”, fruto da parceria Prefeitura/Governo do Estado, já recuperou 69 vias no bairro Compensa, na Zona Oeste, e intensifica suas ações de Norte a Sul da capital.
Segundo a Seminf, a ordem do prefeito David Almeida é acelerar as ações para garantir, antes da chegada do inverno, o recapeamento asfáltico de 10 mil ruas em todos os bairros da capital amazonense.
No programa são investidos recursos da ordem de R$ 310 milhões, sendo R$ 160 milhões do Executivo Municipal e R$ 150 milhões do Governo Estadual.
Desmonte da Funai
A deputada Joênia Wapichana (Rede-RR) força a barra para que o plenário da Câmara Federal vote, na próxima semana, uma proposta de decreto legislativo em que pede a revogação da reestruturação da Funai determinada pelo Palácio do Planalto.
No entender da parlamentar, a extinção do Conselho Fiscal e dos comitês regionais da Funai aceleram o desmonte do órgão, maculam seu estatuto e o separam cada vez mais das comunidades indígenas.
Saúde no buraco
Em entrevista a O Globo, o secretário de Saúde do Rio de Janeiro e diretor de comunicação do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems), Daniel Soranz, alerta para graves perdas orçamentárias que estados e municípios poderão amargar nos próximos dois meses com relação a atenção básica.
Segundo ele, o corte de quase 20% do Orçamento do Ministério da Saúde para este ano resulta na perda de R$ 40 bilhões de recursos, fazendo minguar os investimentos na saúde.
“Calote” federal
Daniel Soranz afirma que mais tesouradas acontecerão na saúde de acordo com a proposta orçamentária para 2023 enviada pelo Palácio do Planalto ao Congresso Nacional, atingindo a atenção básica em todo o país.
Na próxima semana, secretários de saúde inundarão Brasília para protestar e tentar reverter o corte que eles chamam de “calote federal” contra a saúde.
Damares desconversa
Pressionada pelo Ministério Público Federal, a senadora eleita Damares Alves (Republicanos) agora diz não possuir provas e que apenas “ouviu falar nas ruas” sobre a existência de um esquema de exploração sexual infantil na Ilha do Marajó, no Pará, e em outras localidades da região Norte.
À Rádio Bandeirantes, ela disse que o tema não é novo e já foi abordado em CPIs.
Na terça-feira (11), o PT pediu que a PGR apurasse a conduta de Damares num culto em que afirmou ter provas de que crianças estavam sendo abusadas sexualmente no Marajó.
Garimpeiros ameaçam
Após a destruição de mais de 80 dragas, garimpeiros, envolvidos na extração ilegal de ouro no Rio Madeira, querem assassinar um chefe de fiscalização do Ibama.
O agente levou o caso à Polícia Federal (PF) em Rondônia para pedir providências acerca da ameaça.
Os criminosos acusam o agente de ter articulado a detonação das dragas.
Pilantras presos
Operação da Polícia Federal apreendeu ontem membros de um esquema de lavagem de dinheiro que movimentou em torno de R$ 156 milhões entre 2021 a 2022.
Os mandados de busca, apreensão e prisão foram cumpridos em Manaus, Boa Vista, Belém e Natal.
Os pilantras aplicavam o golpe da pirâmide e de empréstimo a funcionários públicos e aposentados.
“Quebra ossos”
Outra operação da PF, denominada “Quebra Ossos”, desbaratou, no Maranhão, um esquema encabeçado pelos irmãos Roberto Rodrigues de Lima e Renato Rodrigues de Lima.
Eles são acusados de inserir dados falsos em sistemas do Ministério da Saúde para justificar repasses do Governo Federal para municípios por meio de emendas de relator. A PF vê fraude à licitação, superfaturamento contratual, peculato, lavagem de dinheiro e associação criminosa no caso.
Em 2022, a farra com as emendas somou R$ 16,5 bilhões no Orçamento.
Reação nas redes
Grupos bolsonaristas reagem nas redes sociais contra ato do presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, que proibiu a Polícia Federal e o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) de abrirem procedimentos para investigar institutos de pesquisa.
Conforme Moraes, os dois órgãos não têm competência legal para tal e determinou a apuração de possíveis práticas de abuso de autoridade, desvio de finalidade e abuso de poder político.
Para os bolsonaristas, o ministro agiu com parcialidade, impedindo a averiguação de escândalos flagrantes de manipulação da vontade dos eleitores pelos institutos.
Inquérito da PF
Nas redes, os bolsonaristas defendem um inquérito aberto pela PF, mas travado por Alexandre de Moraes, para investigar institutos que divulgaram pesquisas com resultados divergentes em relação a votação ocorrida em 2 de outubro na disputa presidencial.
Na visão deles, os números das urnas provaram que os institutos erraram de forma tendenciosa em favor do candidato petista Luiz Inácio Lula da Silva.
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