O bilionário americano Elon Musk parece ter finalmente chegado a um acordo de compra com plataforma de rede social Twitter. Uma novela que durou vários meses e que finalmente chegou ao fim, mas sem antes causar estragos na diretoria da empresa.
De acordo com CNN, Musk teria demitido o CEO Parag Agrawal, além de CFO Ned Segal e o chefe de políticas Vijaya Gadde. O Twitter se recusou a comentar as demissões.
Depois de concordar inicialmente em comprar a empresa em abril, Musk passou meses tentando sair do acordo para não mais realizar o negócio. Ele citava preocupações sobre o número de bots na plataforma e alegações posteriores levantadas por um delator da empresa.
Ao concluir o acordo, Musk e o Twitter evitaram um julgamento que estava originalmente programado para ocorrer no início deste mês, porém a aquisição de Musk e as demissões imediatas de alguns de seus principais executivos, levantam outras questões para o futuro da plataforma de mídia social.
Musk disse que planeja repensar as políticas de moderação de conteúdo do Twitter a serviço de uma abordagem mais maximalista à “liberdade de expressão”.
O bilionário também disse que discorda da prática do Twitter de proibições permanentes para aqueles que violam repetidamente suas regras, levantando a possibilidade de que vários usuários controversos anteriormente banidos possam ressurgir na plataforma.
Trump voltaria à plataforma?
Talvez mais imediatamente, muitos estarão assistindo para ver em quanto tempo Musk poderá deixar o ex-presidente Donald Trump voltar à plataforma, como ele disse anteriormente que faria.
Dependendo do momento, tal movimento pode ter grandes implicações para as próximas eleições de meio de mandato dos EUA, bem como para a campanha presidencial de 2024.
Conforme análise de jornalistas americanos, ao tomar essas medidas, Musk poderia, sozinho, derrubar a mídia e o ecossistema político, remodelar o discurso público online e interromper a esfera nascente de propriedades de mídia social de tendência conservadora que surgiram em grande parte em resposta a queixas sobre proibições e restrições no Twitter e outros serviços convencionais.
No início desta semana, Musk visitou a sede do Twitter em São Francisco para se encontrar com os funcionários. Ele também postou uma carta aberta aos anunciantes do Twitter , dizendo que não quer que a plataforma se torne uma “paisagem infernal livre para todos, onde qualquer coisa pode ser dita sem consequências”.
A aquisição da plataforma milionária promete ampliar a influência de Musk.
O bilionário já possui, supervisiona ou tem participações significativas em empresas que desenvolvem carros, foguetes, robôs e internet via satélite, além de empreendimentos mais experimentais, como implantes cerebrais.
Agora ele controla uma plataforma de mídia social que molda como centenas de milhões de pessoas se comunicam e recebem suas notícias.
As informações são da CNN.
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