Manaus (AM) – O governo Bolsonaro promoveu o bloqueio de R$ 1,68 bilhão do Ministério da Educação (MEC) e outros R$ 224 milhões de universidades federais. A determinação foi publicada na tarde desta segunda (28) no Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal (Siafi).
Foram afetados diversos Institutos Federais e instituições como a Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), a UFV (Universidade Federal de Viçosa) e diversos centros federal de educação tecnológica, conhecidos como a CEFETs. A justificativa oficial para tais cortes é “cumprir a regra do teto de gastos”.
Os bloqueios não foram anunciados publicamente e constam somente no Siafi. O documento é assinado pela Subsecretaria de Planejamento e Orçamento (SPO), pela Secretaria Executiva (SE) e pelo Ministério da Educação (MEC).
Guilherme Boulos, deputado federal eleito por São Paulo, criticou a medida e disse que a decisão foi tomara por Jair Bolsonaro enquanto está “escondido em Brasília”. “É, sem dúvida, o pior governo da História do país”, afirmou.
Randolfe Rodrigues também criticou a medida. O senador diz que o presidente “se tranca no [Palácio da] Alvorada, mas ainda ataca o povo pobre”. “Ele quer destruir a educação brasileira a todo custo. Não permitiremos”, afirmou o parlamentar.
Até outubro desse ano, o governo Bolsonaro já havia bloqueado R$ 2,4 bilhões do orçamento do MEC. O valor é a somatória dos R$ 1,34 bilhão cortados entre julho e agosto e R$ 1.059 bilhão em setembro.
*Com informações de Revista Oeste/Conexão Política
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