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Espetáculo Circense

Circo Caboclo promove espetáculo circense em escolas públicas de Manaus

O objetivo das apresentações nas escolas é interagir com a comunidade, estimular e incentivar os estudos, ajudando com a valorização da cultura e das artes

Apresentação da “Experiência Flutuante — Espetáculo acrobático” no Teatro da Instalação Foto: Paulo Dessana

Manaus (AM) — A Circo Caboclo, companhia independente amazonense, realizará, nesta segunda (27) e terça-feira (28), uma apresentação adaptada de um espetáculo circense em duas escolas públicas de Manaus. O projeto faz parte da “Experiência Flutuante — Espetáculo acrobático”, uma proposta artística que mescla acrobacia, a dança, a música e a atuação em cena.

A primeira escola a receber a Circo Caboclo será a Escola Estadual Ernesto Pinho Filho, nesta segunda-feira (27), a instituição de ensino fica situada no bairro Cidade Nova, Zona Norte de Manaus. Já na terça-feira (28), a companhia independente realizará uma apresentação na Escola Estadual Zilda Arns Neumann, no bairro Nova Cidade, na Zona Norte.

A “Experiência Flutuante — Espetáculo acrobático” tem o patrocínio do Banco da Amazônia. Com o apoio da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), do Programa de Dança, Atividades Circenses e Ginástica (Prodagin) e do Studio W, estúdio de instrumentos musicais que une a sustentabilidade e a paixão por música.

O objetivo das apresentações nas escolas é interagir com a comunidade, estimular e incentivar os estudos, ajudando com a valorização da cultura e das artes. Contribuindo com os esforços conduzidos pelas escolas públicas para a transformação social, por meio da educação e da cultura.

“Vamos fazer esse papel de fazer nosso espetáculo acessível e num espaço de formação, de educação. A apreciação de um espetáculo é uma atividade que colabora com a formação dos estudantes, uma atividade educadora que faz parte da educação, por meio da cultura. Nessa atividade, levaremos o espetáculo para um lugar que não é central, onde não é comum a chegada de atividades artísticas como essa. A nossa expectativa é uma boa recepção, esperamos também uma experiência interessante para nós e para os alunos, que apreciarão o espetáculo. Nas escolas, há todo o trabalho de descentralização das apresentações e a colaboração na educação dos estudantes, além da acessibilidade ao permitir que essas pessoas consigam desfrutar de um espetáculo artístico circense nas suas escolas”,

explica o acrobata Jean Winder.

Jean Winder e Laísa Silva na apresentação da “Experiência Flutuante — Espetáculo acrobático” Foto: Paulo Dessana

Conforme a produtora do Circo Caboclo, Amanda Magaiver, a proposta é ainda trazer um espetáculo para estudantes de zonas periféricas de Manaus, onde os moradores, muitas vezes, não têm contato no seu dia a dia. Amanda conta ser uma meta da companhia independente também contribuir como educadores na área artística.

“A iniciativa do projeto experiência flutuante, com apoio do banco Basa, é um ponto de partida para Cia Circo Caboclo, que tem seus integrantes, na maioria, formados em escolas públicas da periferia manauara. Esse tipo de ação é o que gostaríamos de ter tido quando éramos adolescentes, é a nossa devolutiva para nossas raízes. Já estamos pensando outras atividades para estreitar essa relação com as escolas da periferia de Manaus. Somos um grupo formados também por arte-educadores, essa é uma das nossas preocupações como contrapartidas sociais”,

destaca.

No elenco, estão os acrobatas Jean Winder e Laísa Silva, na música Alexandre da Amazônia, Cícero Benedito e Wilkerson Lima, iluminação de Daniel Ferrat, com a produção de Jean Winder e Amanda Magaiver (Manaus), além de Yure Lee (Belém). Cícero Benedito também como videomaker e fotógrafo.

Circo Caboclo

O projeto “Experiência Flutuante — Espetáculo acrobático” é realizado pela Cia Circo Caboclo. Criada em 2017, a companhia de artes se dedica à investigação e produção artística por meio da linguagem circense, na cidade de Manaus.

Fundada pelo artista amazonense Jean Winder, a cia Circo Caboclo propõe o intercâmbio de questionamentos e experiências entre artistas do Chile, Argentina e Brasil para estabelecer e produzir processos artísticos entre profissionais latino-americanos e ressignificar “fronteiras” por meio da arte e da tecnologia. Mais detalhes da companhia no Instagram: @circocaboclo.

*Com informações da assessoria

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