Um empresário foi multado em R$ 234,5 mil pelo Ibama por usar 26 animais silvestres como atração turística em um sítio, localizado em Novo Airão, no interior do Amazonas. O órgão apreendeu os animais.
O suspeito foi autuado por abuso, maus-tratos, uso comercial de imagens de animais em situação irregular, atividade turística com a fauna silvestre sem licenciamento ambiental, falta de inscrição no Cadastro Técnico Federal (CTF) e uso de motosserra sem licença.
A ação aconteceu em conjunto com o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), o Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam), o Batalhão de Polícia Ambiental (BPAmb/AM) e o Exército.
Entre os espécimes recolhidos pela equipe de fiscalização havia cinco araras, duas sucuris, três jiboias, seis jabutis, um matamatá, um periquitão-maracanã, dois papagaios, três macacos-pregos e três pirarucus.
Metade dos animais estão sujeitos a regime especial de proteção estabelecido pela Convenção sobre Comércio Internacional das Espécies de Flora e Fauna Selvagens em Perigo de Extinção (Cites). Todos eram mantidos sem licença do órgão ambiental competente e colocados em contato direto com visitantes, que pagavam R$ 30 para entrar no sítio e manusear os animais, incentivados pelo proprietário.
O dono do sítio alegou que mantinha o plantel porque resgatou e ofereceu tratamento aos animais, embora não tenha sido capaz de comprovar a realização de acompanhamento veterinário ou de possuir capacidade técnica para manter as espécies no local.
O empreendedor publicava as interações dos visitantes com os animais em redes sociais para atrair mais clientes. Além de ter a atividade embargada por uso de recursos ambientais sem licença, foi notificado para prestar esclarecimentos sobre cada animal e apagar das redes sociais todos os conteúdos audiovisuais com interações entre os visitantes do sítio e os animais.
Após apreensão e análise da saúde dos animais, doze répteis e três primatas foram devolvidos à natureza em áreas de ocorrência natural das espécies. Os demais permanecem no Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas) do Ibama para avaliação e eventual soltura, nos casos em que houver condições físicas e comportamentais adequadas para retorno à vida livre.
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A população do Amazonas, principalmente ribeirinhas já não reconhece a autoridade que as instituições IBAMA, ICMBio, IPAAm e BPAmb/AM tento impor na região, há um bom tempo q já está havendo confrontos e ataques, inclusive com mortes. Até quando qv estas instituições vão entender q a população da região não está satisfeita com a prestação dos serviços q eles prestam. Multas estratosféricos (q ninguém paga), apreenção desnecessários (de animais e equipamentos com destinos duvidosos), prisão sem pé nem cabeça (a justiça solta no msm dia)… A covardia já está deixando em alerta não só a justiça mais entidades de direito humanos e o legislativo, a ideia é modificar a legislação q interpreta tal atuação.
Tá muita gaiato esse IBAMA.
Deixa o bolsonaro voltar que eles vão achar o lugar deles novamente
O sujeito mantém una animaizinhos e cobra mísero 30,00 reais. Dinheiro este pequeno em proporções aos tráficos da fauna brasileira. E aí IBAMA num dia de final de semana desgraça a vida do sujeito. Em tempo de crises o mal.se abateu sobre ele.