Autoridades prenderam 25 pessoas na Itália, Bélgica e Alemanha, em operações ligadas a uma suposta quadrilha de tráfico de drogas comandada pela máfia ‘Ndrangheta, informou a polícia italiana, nesta segunda-feira (5).
A rede conseguiu lidar com carregamentos de drogas com poderosos cartéis sul-americanos, incluindo o Primeiro Comando da Capital (PCC), do Brasil.
A organização criminosa operava na Calábria, local tradicional da ‘Ndrangheta, mas também tinha um posto na Alemanha, e importava “grandes quantidades” de cocaína, heroína e haxixe, disse a Guardia di Finanza, a polícia alfandegária.
Os suspeitos são acusados de vários crimes, incluindo formação de quadrilha e tráfico de drogas, e tiveram bens no valor de 3,8 milhões de euros apreendidos, incluindo imóveis, terrenos e empresas.
Em uma declaração separada, a procuradoria federal da Bélgica disse que oito dos suspeitos foram presos no país, e um nono foi detido na Alemanha por meio de um mandado de prisão belga.
A ‘Ndrangheta, que ultrapassou a Cosa Nostra da Sicília como o grupo mafioso mais poderoso da Itália, é conhecida por ter espalhado sua influência por todo o mundo, em grande parte graças ao seu papel como contrabandista de cocaína da América Latina para a Europa.
Autoridades belgas disseram que as prisões estavam ligadas a uma operação anterior que, em 2015, lançou luz sobre um clã da ‘Ndrangheta que importava cocaína da América do Sul para o sul da Itália via Bélgica, com base “logística” em Frankfurt, na Alemanha.
Polícia italiana prende mafiosos aliados ao PCC
Na última terça-feira (30), a polícia italiana havia prendido 40 pessoas em uma nova ação contra a máfia ‘Ndrangheta, com suspeitos acusados de tráfico de drogas com contrapartes no Brasil e em outros países da América Latina usando redes clandestinas chinesas de lavagem de dinheiro.
A ação ocorreu menos de um mês depois de uma operação na qual a polícia europeia prendeu mais de 100 mafiosos, suspeitos de tráfico de drogas e armas.
A investigação rastreou, do final de 2019 a julho de 2022, o tráfico de 1,2 tonelada de cocaína, 450 kg de haxixe e 95 kg de maconha, informou a polícia em comunicado.
A rede conseguiu lidar com carregamentos de drogas com poderosos cartéis sul-americanos, incluindo o Primeiro Comando da Capital (PCC), do Brasil, e organizações criminosas colombianas, peruanas, mexicanas e bolivianas, disse a polícia.
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