O fundador e líder do grupo Wagner, Yevgeny Prigozhin – chefe da milícia que ganhou destaque no cenário internacional após tentar promover um motim contra o governo de Vladmir Putin –, promove uma cultura de medo, e utiliza uma ferramenta como símbolo de terror e tortura: o martelo.
Em janeiro, no campo de treinamento onde o grupo Wagner foi fundado, Prigozhin pediu reforço nos treinamentos com a ferramenta que, segundo ele, é a marca registrada dos próprios métodos. As informações foram reveladas em reportagem do Fantástico.
Ao longo dos últimos anos, os mercenários que provocaram uma crise no Kremlin, acumulam acusações de extermínio, estupros coletivos e tortura. O primeiro registro de ataque a “marteladas” foi em 2017, quando um soldado do exército do governo, liderado por Bashar Al-Assad, foi torturado.
Veja o vídeo [imagens fortes]:
Depois que a Rússia invadiu a Ucrânia, em 2022, o governo russo contou com a ajuda do grupo para avançar nas batalhas contra o exército de Volodymyr Zelensky, como nos embates das cidades de Bakhmut e Soledar.
Acredita-se que o grupo paramilitar seja composto principalmente por ex-soldados de elite do exército russo, além de prisioneiros e civis do país de Putin. Em um vídeo que circula na internet desde setembro de 2022 mostra o líder do Wagner, Yevgeny Prigozhin, no pátio de uma prisão russa.
Ele fala com uma multidão de condenados e promete que, se eles atuarem na Ucrânia por seis meses, suas sentenças seriam alteradas. Estima-se que o Grupo Wagner tenha até 20 mil soldados lutando na Ucrânia.
*Com informações do Metrópoles
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