A Polícia Federal deflagrou na manhã desta terça-feira (27), a Operação Jurupari, que tem o objetivo de combater crimes de usurpação de bem público da União, crime ambiental de extração de bem mineral sem autorização do órgão responsável, fazer operar instituição financeira sem autorização, crime ambiental de utilização de substância perigosa ou nociva à saúde ou ao meio ambiente (mercúrio/cianeto), organização criminosa e lavagem de capitais.
Segundo a PF, a operação mobiliza 20 policiais federais e 10 militares do Exército Brasileiro, que cumprem três mandados de prisão preventiva e oito ordens judiciais de busca e apreensão expedidas nas cidades de Manaus (AM), Porto Velho(RO) e Ponta Grossa (PR).
Resultado das investigações que abrangeram os anos de 2020 até 2023, foi determinado, também, o bloqueio de bens e valores das pessoas físicas e jurídicas investigadas, tal como o sequestro de bens móveis e imóveis que, eventualmente, estejam em sua posse.
Entre os envolvidos nos crimes, a polícia identificou a participação de militares de alta patente, que recebiam valores regulares, através da empresa de importação e exportação de minérios. Um militar
supostamente repassaria informações privilegiadas e interferiria nas operações de combate aos garimpos ilegais. A esposa desse oficial receberia valores em nome dos investigados.
*Matéria em atualização
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