Manaus (AM)- Com o objetivo de abrir novos horizontes para pessoas com deficiência no segmento artístico e propor reflexões sobre as vivências, inicia em Manaus a curta temporada do espetáculo “Enxergando o Invisível”, estrelado pela artista amazonense Ananda Guimarães.
O espetáculo Enxergando o Invisível ocorrerá de forma gratuita nos dias 11 e 12 de março às 19h, no Teatro da Instalação, R. Frei José dos Inocentes, s/n – Centro. A organização é da Casa de Artes Trilhares.
A artista Ananda Guimarães é a criadora da palhaça Neneca. No espetáculo, Neneca de Beauvoir precisa resolver uma missão muito importante: a missão 10 H 35.5. Com ajuda de um dispositivo universal e seu fiel assistente Robson, ela embarca em aventuras que só quem enxerga além do que os olhos podem ver conseguem resolver. Quer embarcar nesse sonho com a gente?
Ananda explica que a ideia do projeto surgiu pela necessidade entendida a partir das suas vivências.
“As pessoas ao meu redor acompanhavam toda vivência, como era a minha vida como mulher com deficiência. Quando a gente viu o edital do Sesc Residência a gente pensou em criar um espetáculo onde existe esse protagonismo. Falar sobre as vivências dentro do teatro. Eu pretendo não projetar muitas coisas no público porque para cada um, dependendo da sua vivência, chega de uma forma. Mas eu quero mostrar como é minha vida, mostrar como foi o meu processo de aceitação no meu corpo e de como eu me apropriei disso para jogar com a comicidade e com a palhaçaria”, explica.
Importância
O projeto foi contemplado na incubadora do Sesc Residência na fase de pesquisa. O SESC Residência é um edital anual que tem como objetivo selecionar um projeto de cada linguagem artística como teatro, circo e música para patrocinar uma pesquisa.
“Estou muito ansiosa, espero que muitas pessoas se identifiquem principalmente pessoas com baixa visão, pessoas cegas, pessoas com deficiência, mas que cause também uma reflexão para aquelas pessoas sem deficiência e que comecem a olhar de uma forma diferente para o outro”, finaliza.
A produtora do projeto, Rafaela Margarido explica que a trilhares submeteu no edital foi de audiodescrição, pesquisa de teatro sensorial através do cheiro, do paladar. “Eles patrocinaram o processo criativo, a pesquisa e o resultado é o solo da Neneca”, disse.
Fotos: Divulgação
*Com informações da assessoria
Edição Web: Bruna Oliveira
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