Manaus (AM) — Na manhã desta quinta-feira (03), o presidente da Câmara Municipal de Manaus (CMM), vereador Caio André (Podemos), e vereadores que integram a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Águas de Manaus receberam o diretor-presidente da concessionária de água, Diego Dal Magro; e o diretor-presidente da Agência Reguladora dos Serviços Públicos Delegados do Município de Manaus (Ageman), Elson Andrade.
Os representantes atenderam pedido da CMM e estiveram na Casa Legislativa para uma reunião de esclarecimentos sobre o desabastecimento de água que afetou diversos bairros de Manaus na última semana.
“Importantíssima essa reunião para tratar, além das resoluções da problemática da falta de água, sobre o cumprimento do Termo de Ajustamento de Gestão (TAG), que foi uma conquista histórica obtida graças aos trabalhos da CPI”
, detalhou Caio André.
Os vereadores solicitaram, ainda, que sejam feitas campanhas informativas pela concessionária, para explicar como funcionarão os descontos à população, firmados no TAG. A CMM também vai receber demandas da população, que serão encaminhadas à concessionária, que se comprometeu em estudar e sanar os problemas dentro de um tempo célere, de acordo com cada caso.
Visita à Ponta do Ismael
Após a reunião no prédio da CMM, a comitiva seguiu para o Complexo de Produção de Água da Ponta do Ismael. O objetivo da visita foi verificar, de perto, o trabalho de distribuição de água ouvir a explicação da concessionária sobre os problemas que ocasionaram a interrupção na distribuição.
“Essa comunicação entre CMM e Águas de Manaus agora existe e isso vem graças à CPI. Estamos aqui ‘in loco’ para saber o motivo do problema da falta de abastecimento de água em Manaus e como a empresa está resolvendo. Nós fizemos essa visita e constatamos que foi um caso fortuito e isso a empresa nos comprovou hoje. Continuaremos fiscalizando”
, disse o vereador Diego Afonso.
Segundo a Águas de Manaus, o desabastecimento se deu por uma falha no fornecimento de energia elétrica no bombeamento de máquinas, o que levou a um solavanco no sistema e, com isso, houve uma ruptura de tubulação no complexo de tratamento de água.
“Por termos aqui essas máquinas tão grandes mesmo com o reparo imediato o retorno do fornecimento demorou até 72 horas em algumas regiões da cidade”
, destacou Diego Dal Magro, diretor-presidente da Águas de Manaus.
“Estivemos desde o início dos trabalhos da empresa nesse rompimento de tubulações. Estamos falando em serviço de abastecimento de água, é tudo muito volumoso e, por isso, as horas foram precisas para que o abastecimento fosse normalizado novamente”
, pontuou Elson Andrade, diretor-presidente da Ageman.
*Com informações da CMM
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