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economia amazonense

Associação defende potencial econômico dos flutuantes turísticos de Manaus

No entendimento da associação, é possível conciliar turismo, lazer e respeito ao meio ambiente

Mnaus (AM) – De junho a setembro, no chamado verão amazônico, a cada final de semana, cerca de duas mil pessoas utilizam o transporte das embarcações conhecidas como voadeiras para se deslocarem na Bacia do Tarumã-Açu, grande parte delas com destino aos flutuantes situados naquela região, uma das opções de lazer preferida dos moradores da cidade e dos turistas que visitam a capital amazonense.

Os dados são da Cooperativa dos Profissionais de Transporte Fluvial da Marina do Davi – ACAMDAF, responsável pelo controle de pilotos e de embarcações que transitam naquela área. A possível retirada dos flutuantes preocupa a entidade à medida que o transporte direcionado para o lazer dos banhistas pode acabar, levando ao fim do ganha-pão de milhares de trabalhadores que dependem da atividade econômica que se consolidou naquela região.

“Os flutuantes movimentam a finança de todos: quem transporta, quem vende gelo, os postos de gasolina, que também geram impostos, até para quem vende roupas de banho aqui na área da marina. É toda uma cadeia econômica que cresce através da atividade dos flutuantes turísticos. Muitos só têm este pão para levar para casa”,

comenta o diretor da cooperativa, Flávio Gonçalves.

Um grupo que se mobiliza em defesa da organização e ordenamento dos flutuantes é a Associação dos Flutuantes do Rio Tarumã-Açu (Afluta). Segundo a visão dos associados, os flutuantes deram uma nova opção de lazer e turismo à cidade, ajudaram a movimentar a economia naquela região e democratizaram o acesso a uma área antes restrita a poucos privilegiados.

No entendimento da associação, é possível conciliar turismo, lazer e respeito ao meio ambiente, preservando a região sem cercear o acesso ao patrimônio coletivo dessas belezas naturais, a exemplo de tantos pontos turísticos naturais no Brasil e no mundo.

A Associação afirma que grande parte dos flutuantes localizados na região cumprem todos os requisitos necessários à operação dos mesmos perante o órgão responsável, o Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (IPAAM). Dizem ainda que a Lei estadual n.º 3.785, de 2012, autoriza o licenciamento no Amazonas para construção e funcionamento de atividades que empregam recursos ambientais, entre elas, os estabelecimentos chamados “restaurantes flutuantes”.

“Nós temos consciência de que o Tarumã é um patrimônio natural que devemos preservar para as futuras gerações. Por isso, trabalhamos para ordenar, conscientizar e adequar aqueles que precisam ser adequados, discutir uma regulamentação responsável ambiental, mas também socialmente. Hoje, os flutuantes são o lazer de muitas famílias e o sustento de muitos trabalhadores”,

declarou o presidente da Afluta, Nildo Affonso.

*Com informações da assessoria

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