Manaus (AM) – No Amazonas, de janeiro até esta segunda-feira (9), foram notificados 88 casos, sendo 57 compatíveis, 30 descartados e 1 em investigação. Os casos compatíveis correspondem a pessoas residentes em: Itacoatiara (39), Manaus (8), Manacapuru (3), Parintins (2), Careiro da Várzea (2), Nova Olinda do Norte (1), Borba (1) e Silves (1). Não há óbitos relacionados à doença.
A Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas – Dr.ª Rosemary Costa Pinto (FVS-RCP), vinculada à Secretaria de Estado da Saúde do Amazonas (SES-AM), divulga, semanalmente, o Informe Epidemiológico com o cenário de rabdomiólise por Doença de Haff, conhecida também como “doença da urina preta”. Documento está disponível no site: www.fvs.am.gov.br.
A FVS-RCP esclarece que a equipe do Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (Cievs) no Amazonas realiza rastreio, em parceria com as equipes de Vigilância Epidemiológica municipais, sobre a identificação dos casos que atendem à definição de caso suspeito de rabdomiólise compatível com a Doença de Haff, resultando no quantitativo de 57 casos compatíveis.
Serviço de Saúde
A FVS-RCP destaca que toda a rede de saúde, incluindo unidades privadas e públicas, da capital e interior, está orientada para realizar atendimento de casos suspeitos de rabdomiólise.
Sobre a rabdomiólise
A rabdomiólise é uma síndrome que pode ocorrer em função de agravos diversos, como traumatismos, atividades físicas excessivas e infecções, ou ainda devido ao consumo de álcool e outras drogas. Quando associada ao consumo de pescados, a síndrome é denominada doença de Haff.
Os sinais e sintomas mais frequentes, entre os casos compatíveis, são: mialgia, mal-estar, náuseas, fraqueza muscular, dor abdominal, vômito e urina escura.
*Com informações da assessoria
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