Brasília (DF) – O deputado federal Capitão Alberto Neto, encaminhou aos ministros de Infraestrutura, Renan Filho, e Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, Indicações para criação de um plano de “trabalho anual” para a Amazônia, colocando a dragagem de forma constante e permanente nos rios da região.
“Quando não existe a dragagem, a profundidade do rio é reduzida, e isso prejudica a navegabilidade. Com a dragagem, a profundidade é ampliada, facilitando o trânsito de embarcações. No Amazonas, os rios são as estradas, estão esse planejamento anual de dragagem nos rios do Amazonas, seria uma garantia de trechos trafegáveis”,
explicou.
Nos documentos n.1408/23 e n.1409/23, o parlamentar justifica que diante dos efeitos catastróficos da vazante histórica deste ano, é necessário pensar alternativas futuras visando fenômenos climáticos inesperados, para minimizar os impactos nas comunidades e na Zona Franca de Manaus.
Férias coletivas
Esta semana foi noticiado que “os nefastos” efeitos da vazante atípica nos rios da região, começaram a comprometer a economia da ZFM (Zona Franca de Manaus). Trinta e cinco empresas do Polo Industrial da ZFM vão enviar seus trabalhadores para casa, em caráter extraordinário, em regime de férias coletivas.
As fábricas LG, Samsung, Yamaha e Philco vão parar a produção até o dia 4 de novembro. Ao todo, 25 mil trabalhadores estão inseguros com a garantia da continuação de seus contratos de trabalho. O acordo de férias coletivas começou a ser homologado ontem no Sindicato dos Metalúrgicos do Amazonas.
“Diante do impasse do momento que estamos passando, os desdobramentos negativos começam a afetar a produção industrial por conta da deficiência logística da região, visto a dificuldade de navegação. Precisamos de ações executivas concretas, e por isso sugerimos a criação deste plano para que o trabalho de dragagem seja permanente e possamos minimizar os impactos da estiagem na região”,
afirmou o parlamentar.
Apoio logístico aéreo
Em outra Indicação para o Ministro da Defesa, José Mucio, o parlamentar pede ações de apoio logístico aéreo durante o período da estiagem que atinge o estado do Amazonas para evitar o desabastecimento no interior.
O Governo do Estado decretou estado de emergência em 59 municípios e diversas medidas estão em andamento para enfrentar essa severa seca. No entanto, uma das grandes preocupações ainda é o abastecimento das regiões mais remotas e de difícil acesso.
“Em muitos municípios insumos essenciais, como comida, água potável, gás de cozinha, gasolina e materiais de construção, estão acabando. Nesse cenário, o transporte aéreo desempenha um papel fundamental ao permitir que tais suprimentos cheguem a esses locais de difícil acesso de forma mais rápida e garantam o necessário para a população.”, enfatizou Capitão Alberto Neto.
* Com informações da assessoria
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