×
Acolhimento

IA lançada para apoiar adolescentes e jovens com HIV

KEFI é a primeira IA vivendo com HIV e foi desenvolvida para oferecer apoio anônimo e gratuito

Brasília (DF) – A cada ano, um número significativo de adolescentes e jovens brasileiros recebem o diagnóstico de HIV. Os dados mais recentes do Boletim Epidemiológico HIV/Aids do Ministério da Saúde apontam que, no ano de 2021, foram 40.880 casos de HIV notificados no Brasil, sendo 18.013 entre jovens de 15 a 29 anos de idade. A notícia do diagnóstico, porém, nem sempre vem acompanhada de acolhimento e informação adequada para esse público.

Com objetivo de oferecer apoio para adolescentes e jovens recém-diagnosticados com HIV, o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) e o Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/AIDS (Unaids) lançam KEFI, a primeira inteligência artificial não binária vivendo com HIV. Desenvolvido pela startup de tecnologia e de impacto social Talk2U, o chatbot pode ser acessado por meio do WhatsApp a partir desta segunda-feira (6).

O propósito da ferramenta é acolher adolescentes e jovens recém-diagnosticados com HIV, oferecendo um espaço humanizado, com empatia, sigilo e confiança. Por isso, a conversa é conduzida por inteligência artificial e 100% confidencial.

“KEFI dialoga sobre informações úteis que promovem a vinculação aos cuidados – desde a importância da adesão ao tratamento, do acesso aos serviços – além de oferecer apoio psicossocial. Assim cria-se um espaço de confiança com informação de qualidade e linguagem adequada”,

diz Luciana Phebo, chefe de Saúde, Nutrição e HIV/aids do UNICEF no Brasil.

Por meio da inteligência artificial, KEFI consegue reunir experiências e histórias de pessoas vivendo com HIV, desde o início da pandemia até os dias de hoje. O conteúdo da ferramenta foi cocriado por jovens e especialistas da área.

“O lançamento de KEFI é muito importante porque é um recurso para que as pessoas, especialmente as mais jovens, que se descobrem vivendo com HIV, tenham acesso à informação e à orientação de forma simples, em seus celulares. Isso pode ter um impacto significativo para diminuir a ansiedade, estimular o início ou continuidade do tratamento e combater o estigma e discriminação”,

afirma Claudia Velasquez, diretora e representante do Unaids no Brasil.

*Com informações da assessoria

Leia mais:

Campanha reforça importância dos exames de rastreio do câncer de próstata

IML procura parentes de amazonense que morreu em Roraima

Performance 360: Profissionais que buscam sucesso em Manaus recebem treinamento

Para ficar por dentro de outras notícias e receber conteúdo exclusivo do portal EM TEMPO, acesse nosso canal no WhatsAppClique aqui e junte-se a nós! 🚀📱

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *