Manaus (AM) – O Natal é um momento de confraternização entre famílias e amigos e, também, sinônimo de mesa farta. A ceia natalina carrega muitas tradições e algumas delas atravessaram o tempo e permanecem até hoje, como por exemplo as frutas. Desde a Roma Antiga, tâmaras, uvas, pêssegos e frutas secas e oleaginosas, como avelãs e nozes, são associadas à abundância e prosperidade. O que pouca gente sabe é muitas dessas frutas também são ricas em nutrientes e importantes para uma alimentação saudável.
A ceia natalina dos brasileiros não está completa sem a presença de algumas dessas frutas. Em regiões como o Norte, por exemplo, elas são escassas e aparecem apenas nesse período. Em outras, há abundância durante quase todo o ano. O brasileiro tem uma predileção pelas frutas vermelhas, na hora de decorar a mesa natalina, mas não dispensa outras variedades, além dos frutos secos.
“Esses frutos, no entanto, não são meramente decorativos. Eles têm uma grande importância na alimentação saudável, com efeitos positivos para a saúde das pessoas. É importante saber que eles podem ser consumidos a qualquer tempo”,
afirma Lívia Ribeiro, nutricionista do Pátio Gourmet.
A polêmica uva passa, por exemplo, que ganhou notoriedade nas redes sociais com grande número de fãs e também de haters, é rica em fibras, antioxidantes, vitaminas e minerais, como potássio e ferro. Pode auxiliar na saúde digestiva, na promoção da saúde do coração e no fornecimento de energia, devido aos seus açúcares naturais. Então, nada de preconceito e ódio contra elas. Pode usar, com equilíbrio, diz a nutricionista do Pátio Gourmet.
Outra fruta muito desejada no período é a romã, principalmente pela associação de suas sementes com a boa sorte, prosperidade e proteção. O que muita gente não conhece são os benefícios nutricionais da fruta, rica em antioxidantes, como os polifenóis, que ajudam a combater os radicais livres no corpo. Além disso, é fonte de vitamina C, potássio, fibras e vitamina K. Seu consumo está associado à redução do risco de doenças cardíacas, melhora da saúde da pele e auxílio na saúde digestiva, entre outros.
A tâmara também é uma dessas frutas que praticamente some no restante do ano e aparece para brilhar nos pratos de Natal e Ano Novo. Mas, nos últimos tempos, vem se tornando um produto recomendado por ser uma excelente fonte natural de energia, devido ao seu teor de açúcares naturais, como glicose, frutose e sacarose. Além disso, é rica em fibras, potássio, magnésio e vitaminas do complexo B.
“Seu consumo pode ajudar na saúde digestiva, no fortalecimento dos ossos, no controle do açúcar no sangue e até para o coração. No entanto, por serem naturalmente doces, devem ser consumidas com moderação, especialmente por quem precisa controlar a ingestão de açúcares”,
explica a nutricionista.
Outro que também tem protagonismo na mesa de frutas natalinas é o pêssego, que é ótimo para a saúde. Rico em nutrientes essenciais, como vitaminas C e A, potássio, fibras e antioxidantes, podem contribuir para a saúde da pele, do sistema imunológico e dos olhos, devido às vitaminas presentes, entre outras vantagens. O damasco vai na mesma linha e pode ser benéfico para a saúde dos olhos, da pele e do sistema imunológico, conforme explica Lívia Ribeiro.
Frutas secas e amêndoas – Todos os frutos citados também são encontrados secos (passas, tâmara, damasco, figos, entre outros) e são muito consumidos nesse período. Secas, elas também têm uma série de benefícios nutricionais, já que concentram os nutrientes das frutas frescas. São ricas em fibras, que auxiliam na digestão e na regulação do açúcar no sangue e também são fontes de vitaminas (como vitamina C, vitamina K) e minerais (como potássio, ferro e magnésio). Além disso, contêm antioxidantes, que ajudam a combater os radicais livres no corpo, explica Lívia Ribeiro.
Já as amêndoas são excelente fonte de proteínas vegetais, fibras, gorduras saudáveis (como ácidos graxos ômega-3), vitaminas (como vitamina E, vitamina B) e minerais (como magnésio, cálcio e ferro).
“Seu consumo está associado a benefícios para a saúde do coração, ajudando a reduzir o colesterol LDL (o “mau” colesterol) e a promover a saúde cerebral devido aos seus nutrientes”,
ressalta.
*Com informações da assessoria
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