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Apresentação de experiências no tratamento de lesões diabéticas em Manaus

Iniciativa busca promover o compartilhamento de experiências entre as equipes de saúde

Manaus (AM) – Profissionais de saúde, da Prefeitura de Manaus, farão, nesta quarta-feira (29), uma apresentação de experiências exitosas de tratamentos realizados nas Unidades de Referência das Lesões Diabéticas da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa). Realizada em referência ao Dia Mundial do Diabetes (14 de novembro), a atividade ocorrerá das 8h às 12h, no auditório Doutor Deodato de Miranda Leão, na sede da Semsa, na avenida Maceió, 160, bairro Adrianópolis.

Com o tema “Como cuidar das lesões diabéticas”, o encontro terá a participação de gestores de distritos e unidades de saúde, além de enfermeiros e técnicos de enfermagem das Unidades de Referência das Lesões Diabéticas, da Semsa. A iniciativa busca promover o compartilhamento de experiências entre as equipes de saúde, a partir de estudos de casos atendidos na rede básica, além de reconhecer o trabalho dos profissionais no cuidado aos usuários com diabetes, com a entrega de certificados aos representantes de cada unidade.

A chefe do Núcleo de Atenção à Saúde das Pessoas com Doenças Circulatórias e Diabetes, Nádia Brito, relata que a Semsa mantém um programa de atenção às lesões diabéticas desde 2020, tendo hoje 20 unidades de referência, distribuídas nos cinco Distritos de Saúde da pasta. O trabalho das equipes nessas unidades, aponta ela, contribui de forma efetiva para a melhoria da qualidade de vida dos usuários atendidos.

“Temos casos de pacientes que tinham previsão de ser amputados e buscaram uma unidade de saúde, e conseguimos recuperar as lesões. Buscamos conscientizar usuários diabéticos que tenham alguma lesão a ir a uma unidade básica para ter atenção adequada ao seu caso”,

afirma a gestora.

Nádia explica que os pacientes diabéticos têm maior propensão a desenvolver lesões e infecções na pele, em especial nos membros inferiores, devido a fatores como mau controle glicêmico, danos nos nervos (neuropatia), comorbidades, uso de tabaco, diagnóstico tardio do diabetes, entre outros.

“Muitas vezes a pessoa só se dá conta com a lesão já em estado avançado. O tratamento requer paciência, por conta da cicatrização, que é diferenciada no caso do diabético”,

aponta.

Além do curativo, complementa a gestora, o cuidado inclui o incentivo para uma alimentação equilibrada, mudanças no estilo de vida e uso de medicamentos para controle do diabetes.

Nádia lembra, ainda, que esses e outros cuidados serão reforçados pela Semsa com a oferta de cursos informais de autocuidado para diabéticos e hipertensos. A formação foi ofertada neste mês, em duas turmas, como experiência-piloto, com a proposta de ser estendida a outras unidades e distritos da rede municipal.

Números

Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) aponta que quase 250 milhões de pessoas em todo o mundo sofrem com o diabetes. O número crescente levou a entidade a classificar a doença como epidemia, com um aumento em escala global.

A cada ano, mais de 7 milhões de pessoas são diagnosticadas com a condição crônica. No Brasil, a situação não é diferente, sendo que, a cada 2 minutos e meio, um brasileiro descobre que tem diabetes.

*Com informações da assessoria

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