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Seis nomes já são cotados para substituir Dino no Ministério da Justiça

Entre os possíveis candidatos, há dois secretários da pasta e também dois ministros do atual governo, além de indicados do PT

Brasília (DF) – Com a confirmação da indicação de Flávio Dino para o Supremo Tribunal Federal (STF), uma corrida já se iniciou para determinar quem assumirá o comando do Ministério da Justiça e Segurança Pública. Pelo menos seis nomes já são lembrados para chefia a pasta. Ela é uma das mais significativas na Esplanada dos Ministérios, com um Orçamento de R$ 20,4 bilhões previsto para 2024.  

Entre os possíveis candidatos há dois secretários da pasta e também dois ministros do atual governo. Nesta terça-feira (28), a ministra do Planejamento e Gestão, Simone Tebet, uma das opções consideradas, esclareceu que ainda não foi contatada ou convidada para ocupar o cargo de ministra da Justiça. Ela não adiantou se aceitaria a nomeação, caso ocorra.

Além de Tebet, outro ministro que surge nessa disputa é o ministro da Advocacia Geral da União (AGU), Jorge Messias, que foi preterido para o cargo ocupado por Dino no STF. Na noite de segunda-feira (28), após perder essa indicação, Messias publicou uma foto com um versículo da Bíblia. “Em tudo dai graças, porque esta é a vontade de Deus em Cristo Jesus para convosco” – 1 Tessalonicenses 5.18.

Cotados na Justiça

Na própria pasta, o primeiro nome que aparece com chances é o do secretário-executivo, Ricardo Capelli. Ele assumiu o comando da pasta durante a intervenção federal desencadeada após os eventos de 8 de janeiro, quando ocorreram invasões nos prédios dos Três Poderes em Brasília. Por essa razão, segundo informações de bastidores, seu nome agrada ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

A batalha pela liderança também inclui o Secretário de Segurança Pública, Augusto de Arruda Botelho. Advogado criminalista, ele se filiou ao PSB de Flávio Dino em 2022 e concorreu a uma vaga na Câmara dos Deputados. Além disso, é conselheiro da organização Human Rights Watch e um dos fundadores do Instituto de Defesa do Direito de Defesa (IDDD).

*Com informações de O Tempo

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