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Denúncia

Miss trans afirma que delegado ficou mais agressivo após negar sexo

Modelo alega hipótese de ter sido dopada antes do crime

Foto: Reprodução

A miss Jade Fernandes, de 23 anos, que denunciou o delegado Kleyton Manoel Dias por estupro, em Goiânia, alegou em coletiva de imprensa, na segunda-feira (8), a suspeita de ter sido dopada antes do abuso e relata que, após negar sexo, ele se tornou mais agressivo e a obrigou a ir para o porta-malas do carro. O caso está sendo investigado pela Polícia Civil.

A defesa de Jade divulgou o exame pericial que atesta a conjunção carnal no dia do crime. Já o exame que identificará se a vítima foi dopada também foi realizado e deverá ser divulgado no prazo de até 30 dias.

A advogada da miss, Késia Oliveira, informou que duas testemunhas do caso já prestaram depoimento. O delegado deverá ser ouvido ainda nesta semana.

Em resposta às acusações, o delegado emitiu uma nota repudiando as alegações e se colocou à disposição das autoridades para colaborar com a investigação do caso. Kleyton afirmou estar “muito abalado com o ocorrido” e declarou que irá comprovar sua inocência.

A Polícia Civil adotou as medidas necessárias para a apuração, assim que soube sobre o acontecimento, e o caso está sendo investigado pela Delegacia da Mulher (Deaem) com acompanhamento da Corregedoria. Kleyton foi afastado de suas funções.

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