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Evolução da análise química: saiba mais sobre passado, presente e futuro dessa área

A evolução humana depende em grande parte das descobertas científicas, as quais só são possíveis com as técnicas adequadas. Dentre elas está a análise química

A análise química é um dos pilares de parte considerável das indústrias, da alimentícia à farmacêutica, passando por objetos, roupas e demais produtos e serviços que contribuem para a vida moderna. É ela que, entre outras coisas, garante a segurança das pessoas e permite os progressos tecnológicos.

Embora a análise química não seja algo novo, datando desde pelo menos o final do século XVIII, é impossível comparar o que era feito antes com o que se desenvolve hoje. A partir de novos recursos tecnológicos, se tornou possível identificar substâncias em sua totalidade, garantindo maior precisão.

Esse texto vai servir ao propósito de fazer um apanhado geral da área da análise química, desde os seus primórdios, passando pela era atual e o que o futuro reserva. No meio disso tudo, vamos explorar como as ferramentas evoluíram com o passar das décadas, saindo do trabalho manual pro automático.

O passado: os primeiros passos da análise química

Também chamada de “química analítica”, a análise química surgiu no finalzinho do século XVIII, com procedimentos simples que consistiam na observação e comparação de substâncias e materiais. Como consequência, a precisão dos resultados não era das melhores, mas já existia dedicação às pesquisas.

A balança era a ferramenta de destaque desse começo, sendo capaz de medir quantidades de maneira adequada à época. O microscópio já era uma invenção antiga nesse período, e um indispensável para a maioria dos estudos científicos. Análise quantitativa e análise qualitativa andavam de mãos dadas.

Nomes como Antoine Lavoisier, John Dalton, Joseph Black, Carl Wilhelm Scheele e Charles Hatchett são alguns dos químicos de destaque que, de forma direta e indireta, contribuíram para os avanços científicos relacionados às análises químicas. Da época deles até os dias atuais, muita coisa mudou.

O presente: a automatização e a importância das análises químicas

E então nós chegamos à atualidade, onde boa parte das atividades que antes requeriam trabalhos manuais diretos (e, consequentemente, imperfeitos) agora podem contar com a automatização. Esse é o caso da titulação, procedimento usado para, entre outras coisas, determinar a acidez da amostra.

Embora não seja a única, a titulação (parte do que é chamado de “técnicas titulométricas”) cumpre um papel fundamental. Os tituladores, ferramentas usadas para as medições, contam com funções como telas touchscreen, resultados parciais imediatos, impressão de dados e diversos outros recursos.

Outros métodos de análise química incluem os gravimétricos, colorimétricos e instrumentais. Além disso, o uso de ferramentas tecnológicas ainda depende dos recursos disponíveis, com espaços mais modernos estando diretamente associados com altas verbas, seja no setor da educação ou indústrias.

A importância das análises químicas no presente é percebida em todos os espaços da sociedade, desde a produção de alimentos e remédios até medidas de proteção ao meio-ambiente. Esses propósitos, assim como demais aspectos da análise química como um todo, se modificaram no decorrer dos anos.

O futuro: inteligências artificiais e a segurança na análise química

Chegou a hora de falar sobre o futuro. Ou, ao menos, às expectativas do futuro. Como em praticamente qualquer outra área, das ciências às artes, as inteligências artificiais são parte da conversa, graças a sua precisão de informações. Ao contrário das áreas humanas, há pouca resistência ao uso das IA aqui.

Dentre as funções possíveis às inteligências artificiais na análise química, podemos dar destaque à identificação de drogas em espaços como os aeroportos, o que tem impacto direto na segurança. Com as inteligências artificiais, situações dessa natureza são identificadas de uma maneira quase imediata.

A segurança também é o foco dos estudos diretos na análise química, levando em conta que muitas das substâncias manejadas por seres humanos oferecem riscos. Se no passado químicos como Marie Curie morreram pela ciência, no futuro a atividade eliminará completamente os riscos à vida humana.

A única certeza que temos é que a análise química continuará a ser essencial para qualquer tipo de descoberta científica. Haverá mudanças, é claro, como já aconteceu no passado, mas os princípios das descobertas se manterão. O progresso humano só é possível quando existe preocupação com as pessoas.

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