Manaus (AM) – A jornalista Melina Seixa, de 38 anos, irmã do prefeito de Barreirinha Glenio Seixa, morreu após uma parada cardíaca durante um procedimento em uma clínica endogastrica de Manaus, localizada na rua Acre, Nossa Senhora das Graças, no último sábado (5).
De acordo com um parente da jornalista, que não quis ser identificado, Melina se dirigiu até a clínica para fazer um procedimento, acompanhada do marido. Após passar mais tempo do que o previsto, o acompanhante começou a estranhar a demora.
Após a chegada do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), o esposo percebeu que algo estava errado. “Ninguém falou que estava acontecendo alguma coisa de errado, ele só percebeu quando o Samu chegou no local”, revelou.
A vítima ainda foi levada para o Hospital e Pronto-Socorro 28 de Agosto, mas não resistiu e morreu na unidade de saúde, às 18h20. O parente ainda contou que Melina teve sete paradas cardíacas.
A família não descarta a hipótese de erro médico, pois o médico não solicitou risco cirúrgico para saber se a paciente poderia fazer a cirurgia ou não. “Ele não pediu o risco cirúrgico, e pode ter sido sim erro médico. Mas não paramos para pensar direito nisso ainda pois estamos muito abalados com a perda da Mel”.
No relatório do Instituto Médico Legal (IML) consta que a morte da jornalista ocorreu por causa indeterminada e que o laudo aguarda resultados de exames.
Médico responsável pela cirurgia sumiu
O parente da vítima contou ainda que o médico responsável pelo procedimento apagou as redes sociais, além da conta da clínica e a pessoal, não dando explicações sobre o que aconteceu de fato.
Além de ser irmã do atual prefeito de Barreirinha, a jornalista é filha do ex-prefeito do município Gilvan Seixas. Nas redes sociais, a Prefeitura de Barreirinha lamentou a morte da jornalista.
“Mel, como era carinhosamente chamada por todos, foi uma mulher cativante, de fácil acesso e demonstrava uma alegria contagiante, conquistando muitos amigos que a admiravam por toda Barreirinha, e que hoje choram a sua partida repentina”, diz a nota.
Autoridades públicas também lamentaram a morte da jornalista.
Melina deixa o marido, que era o representante de Barreirinha em Manaus, e uma filha.
A família não informou se denunciará o caso à polícia ou se irá fazer uma denuncia contra a clínica no Conselho Regional de Medicina do Estado do Amazonas (Cremam).
A reportagem entrou em contato com a clínica, mas não obteve resposta. O espaço está aberto, caso os responsáveis queiram se pronunciar sobre o ocorrido.
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Boa tarde!
Acredito que precisa haver por parte da Dvisa / CRM uma cobrança maior nessas clinicas, em todas.
Em 2019 meu pai saiu em coma e posteriormente veio a óbito, de uma clinica após fazer uma colonoscopia.
Posteriormente, após denúncia que fiz (sem nem imaginar) a clínica foi interditada, pois não tinha autorização da Dvisa para fazer procedimentos, e uma série de irregularidades (até reaproveitar produtos de uso único).
Até hoje está em tramitação no CRM e na nossa Justiça – o médico / clínica está atendendo.
Esperando a próxima vítima.
Adriane Alves