Manaus (AM) – A maquiadora Claudiele Santos prestou depoimento nesta terça-feira (11), e informou que sabia das condições de saúde de Djidja Cardoso, mas que não interviu por medo de perder o emprego. A funcionária do Salão Belle Femme falou com os jornalistas na saída do 1º Distrito Integrado de Polícia (DIP).
A maquiadora, que é investigada pelo uso ilegal de ketamina, teve a prisão preventiva convertida em domiciliar. Segundo Claudiele, ela era apenas funcionária do salão, e não tinha como intervir nas situações familiares de Djidja.
“Eu era chamada para fazer o cabelo da Djidja e presenciava o estado dela, dava banho nela, fazia de tudo que estava ao meu alcance para ajudá-la. Eu só não podia chegar e falar ‘estamos com uma ambulância aqui, vamos te levar para uma clínica agora’. Eu não sou família, eu sou colaboradora da empresa”,
afirmou Claudiele.
Ainda de acordo com a maquiadora, a situação da família Cardoso era de conhecimento dos funcionários do salão, que não tinham como tomar decisões por medo de perderem o emprego.
“O que nos cabia fazer, nós fizemos. Pensamos [em denunciar], mas nós éramos funcionários, nós precisávamos dos nossos empregos. Então, a gente não podia bater de frente com a família. As decisões eram deles”,
destacou.
Na oportunidade, ela também negou o envolvimento com o uso de ketamina.
“Eu não tenho participação com venda, com tráfico, associação para o tráfico, grupo, algo do tipo. Minha relação com a família Cardoso era como funcionária da empresa e sou amiga da Cleusimar, que é uma pessoa que me ajudou muito, tanto que tentei ajudar por inúmeras vezes a família dela”,
finalizou.
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