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adoção de exercícios

Academia de Manaus oferta atividades inclusivas para alunos autistas e com TDH

Espaço de atividades físicas busca proporcionar um ambiente inclusivo e acolhedor para o desenvolvimento cognitivo

A academia em Manaus Fórmula desenvolve atividades para pessoas Transtorno do Espectro Autista (TEA) e Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH).

O espaço de atividades físicas busca proporcionar um ambiente inclusivo e acolhedor para o desenvolvimento cognitivo no esporte e emocional.

Pesquisas mostram que a adoção de exercícios no cotidiano eleva a capacidade cognitiva e reduz os níveis de ansiedade e estresse em todas as idades.

Com atividades adaptadas e uma estrutura preparada, a academia oferece um espaço seguro e confortável para que todos possam usufruir dos benefícios da atividade física e melhorar a qualidade de vida.

“A oferta de atividades inclusivas e adaptadas é essencial para direcionar a energia desses alunos, melhorar a concentração, desenvolver habilidades sociais e promover um estilo de vida mais saudável, destacando-se como uma ferramenta de transformação e inclusão”, afirma o coordenador da academia, José Roggero.

Exemplo de inspiração, Carlos*, de 27 anos, que tem autismo e TDAH, treina há oito meses na Fórmula. Quando começou, estava acima do peso e enfrentava problemas relacionados ao sono. Na época, os pais dele buscaram, entre os profissionais da academia, ajuda para melhorar a sua qualidade de vida, e a resposta veio por meio do esporte.

“Carlos agora treina com cargas pesadas, demonstrando disciplina e dedicação. Sua comunicação e habilidades sociais também melhoraram, e ele começou a socializar mais com as pessoas ao seu redor. Sua autonomia aumentou e a necessidade de medicamentos diminuiu, evidenciando o impacto positivo da atividade física em sua rotina”, destaca José Roggero.

Com o adolescente Bruno Mourão, de 14 anos e com autismo, o esporte também veio contribuir para a transformação de vida e trazer equilíbrio emocional.

Mourão começou sua jornada na Fórmula aos 11 anos e, inicialmente agressivo e propenso a surtos, encontrou no Jiu-Jitsu uma forma de canalizar sua energia de maneira positiva.

A prática esportiva trouxe mudanças significativas para o adolescente em seu comportamento, melhorando suas habilidades motoras e afetivas.

“O Bruno também adicionou a musculação em seus treinos, adaptando os exercícios às suas necessidades, e hoje apresenta ganho de massa magra (músculos) e maior comunicação social. O uso de abafadores de som, necessário para a condição de autismo devido à hipersensibilidade auditiva, foi gradualmente abandonado, evidenciando sua adaptação ao ambiente da academia e à socialização com os demais colegas de treino”, resume o coordenador da academia.

A Fórmula é adaptada para receber pessoas com algum tipo de transtorno. Para isso, mantém um local tranquilo para atividades físicas, com som ambiente baixo e uma estrutura climatizada e confortável.

“Esses cuidados garantem que os alunos possam se concentrar em seus treinos, sem se sentirem incomodados por estímulos excessivos, o que significaria um problema para portadores de TEA ou TDAH”, ressalta José Roggero.

*Com informações da assessoria

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