Maria Rosália, principal suspeita de ter esfaqueado e decapitado o próprio filho de 6 anos, na sexta-feira (20), em João Pessoa (PB), já havia sido atendida em unidades de saúde mental, de acordo com familiares. A suspeita está internada em estado grave no Hospital de Emergência e Trauma de João Pessoa.
Há cerca de um ano, a mulher deu entrada no Pronto Atendimento de Saúde Mental (PASM), localizado no Ortotrauma de Mangabeira, o “Trauminha”. Posteriormente, foi internada no Hospital Psiquiátrico Juliano Moreira, onde permaneceu por uma semana e foi liberada após apresentar melhora.
Entretanto, as crises retornaram semanas depois, e ela chegou a ameaçar familiares, segundo relatos. Maria Rosália foi levada novamente ao Pronto Atendimento, mas há registros de que ela teria recusado seguir o tratamento e tomar a medicação, alegando estar bem de saúde.
O crime
Um menino de seis anos de idade, identificado como Miguel Ryan, foi assassinado e decapitado pela própria mãe, na sexta-feira (20), em um apartamento localizado no bairro de Mangabeira 4, em João Pessoa (PB).
Segundo relatos de vizinhos, gritos de socorro da criança foram ouvidos nas primeiras horas da manhã, o que mobilizou a Polícia Militar. Ao chegar ao local, os policiais encontraram uma cena devastadora: a cabeça do menino estava no colo da mãe, Maria do Rosário Mendes, que apresentava lesões no tórax.
A mulher, que demonstrava sinais de descontrole mental, tentou atacar os policiais com duas facas, forçando-os a disparar tiros para contê-la. Segundo relataram alguns vizinhos, cerca de 10 disparos foram ouvidos.
Relatos iniciais sugerem que a mãe poderia estar envolvida em práticas de rituais macabros. No local do crime, foram encontrados vídeos relacionados a rituais de decapitação, além de um gato agonizando em um dos quartos. Testemunhas afirmaram que dias antes do crime, músicas com caráter ritualístico foram ouvidas vindas do apartamento.
O crime, que ocorreu por volta das 4h da manhã, segue em investigação pela Polícia Civil, que tem um prazo de 10 dias para concluir o inquérito com base nos laudos periciais. As circunstâncias envolvendo o estado mental da acusada e possíveis motivações rituais estão sendo analisadas pelas autoridades.
*Com informações do Metrópoles
Para ficar por dentro de outras notícias e receber conteúdo exclusivo do portal EM TEMPO, acesse nosso canal no WhatsApp. Clique aqui e junte-se a nós! 🚀📱