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Conferências Episcopais

Igreja sinodal missionária

A abertura do processo sinodal aconteceu em 9 de outubro de 2021

Foto: Vatican Media

Três anos de caminhada! A abertura do processo sinodal por Papa Francisco, aconteceu em 9 de outubro de 2021. As Igrejas locais de todo o mundo, com ritmos diferentes colocaram-se à escuta.

Um longo processo que foi recolhido, nas Conferências Episcopais, depois nos continentes, enviado à Secretaria do Sínodo, que resultou no texto apresentado no início da primeira sessão do Sínodo em Roma, em outubro do ano passado. É o exercício da sinodalidade da Igreja. A circularidade do processo sinodal é a maneira de reconhecer e valorizar o enraizamento da Igreja numa variedade de contextos, ao serviço dos laços que a unem.

“Para uma Igreja sinodal: comunhão, participação, missão”, como horizonte do Sínodo, existia um chamado ao renovamento do Povo de Deus no seguimento do Senhor e no compromisso ao serviço da missão. A chamada a ser discípulos missionários, discípulas missionárias, assenta-se na identidade batismal comum, radica-se na diversidade de contextos em que a Igreja está presente e encontra unidade no Pai, no Filho e no Espírito (cf. Instrumento Trabalho/2024).

Com isso se reafirma que todo o Povo de Deus, as nossas comunidades, é destinatário da Boa Nova anunciada por Jesus. Todos os que foram revestidos de Cristo, segundo São Paulo, são provocados a participar da missão de Jesus: proclamar o Reino de Deus, como discípulos missionários, discípulas missionárias. 

Ao celebrarmos a nossa Assembleia Sinodal Arquidiocesana, uma caminhada de quase dois anos, vimos como foi salutar o caminho sinodal. Um modo de ser Igreja que vínhamos afirmando com as Assembleias Arquidiocesanas.

A caminhada nos levou a perceber que somos responsáveis, todos, pela missão e que a missionariedade, anunciar o Reino de Deus, é missão de todos nós. Crescer como discípulas missionárias, como discípulos missionários, é responder ao chamado de Jesus a segui-lo, pois fomos batizados em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Fomos inseridos no Povo de Deus e recebemos a graça da participação na vida do Reino, razão de ser da Igreja. 

A sinodalidade não é simplesmente um objetivo, mas um caminho de todos os fiéis, a percorrer em conjunto, de mãos dadas. Compreendermos plenamente este sentido requer tempo (cf. Conferências Episcopais da Ásia).

Como não lembrar o ensinar de Santo Agostinho: a vida cristão como uma peregrinação solidária, um caminhar em conjunto “para Deus não com passos, mas com os afetos” (Sermão 306).

“Como ser Igreja sinodal em missão?”. A segunda sessão que iniciará no dia 30 próximo com o retiro, deseja “identificar os caminhos a percorrer e os instrumentos a adotar nos diversos contextos e nas diversas circunstâncias, de modo a valorizar a originalidade de cada Igreja local e de cada batizado na missão única de anunciar o Senhor ressuscitado e o seu Evangelho ao mundo de hoje.

Não se trata, portanto, de nos limitarmos ao projeto de melhorias técnicas ou processuais que tornem mais eficientes as estruturas da Igreja, mas de trabalhar sobre as formas concretas do empenho missionário a que somos chamados, no dinamismo entre unidade e diversidade próprio de uma Igreja sinodal” (Instrumento de Trabalho/Sessão II).

Vamos acompanhar os trabalhos dos irmãos e irmãs que participam do Sínodo, com nossas orações. Na busca de sermos uma Igreja sinodal missionária!

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