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Marca histórica

Rio Negro e atinge 12,68 metros e quebra recorde histórico da seca pelo segundo ano consecutivo

Há um ano atrás, o nível do Rio Negro era 15,14 metros

Divulgação

O Rio Negro atingiu 12,68 metros e quebrou o recorde da mínima histórica, no início da noite desta quinta-feira (3), segundo monitoramento do Serviço Geológico do Brasil (SGB). Esta é a pior seca que Manaus já viveu, superando a marca registrada em 2023.

O recorde, até então, pertencia ao dia 26 de outubro de 2023, quando o rio chegou aos 12,70 metros. O Porto de Manaus só deve atualizar o dado nesta sexta-feira (4), já que reúne a medição das últimas 24 horas.

Há um ano atrás, o nível do Rio Negro era 15,14 metros. Entre os dois anos, há uma diferença de 2,46 metros.

Fonte: SGB

Interdição

A seca que atinge o Amazonas provocou mudanças na paisagem e nas atividades da capital amazonense. No último mês, a Prefeitura de Manaus anunciou a interdição da praia do complexo turístico de Ponta Negra, na zona Oeste da cidade.

A medida foi tomada após o Rio Negro atingir a marca de 15,77 metros, um nível crítico que compromete as condições de balneabilidade. O Instituto Municipal de Planejamento Urbano (Implurb) vai coordenar as ações relacionadas à interdição e à segurança na área.

A decisão visa garantir a segurança dos frequentadores, prevenindo riscos de afogamento devido à proximidade entre o aterro perene e o leito natural do rio, que pode apresentar buracos, desníveis e depressões. O laudo técnico solicitado pela Prefeitura ao Serviço Geológico do Brasil (SGB) foi fundamental para embasar a medida.

Em 2013, a Prefeitura assinou um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com o Ministério Público do Estado do Amazonas (MP-AM), Corpo de Bombeiros do Amazonas (CBAM) e Polícia Militar, estabelecendo normas de uso da praia. Conforme a cláusula 1, § 3º do TAC, a interdição é automática quando os laudos indicam que a praia está imprópria para banhistas.

De acordo com o SGB, um novo laudo será entregue no início de dezembro, com base nas medições dos níveis de água em setembro e outubro. O estudo contará com o apoio da Marinha do Brasil e da Defesa Civil de Manaus, sob a coordenação do pesquisador Andre Luis Martinelli Real dos Santos e da superintendente regional de Manaus, Jussara Socorro Cury Maciel.

Além disso, em resposta à estiagem severa, a Prefeitura de Manaus decretou Situação de Emergência com validade de 180 dias.

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