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Monitoramento

Período de chuvas acelera recuperação do Rio Negro após seca histórica

Rio Negro atingiu 18m na última segunda-feira

Foto: Divulgação SGB

Com o início da estação chuvosa em grande parte do Amazonas, o Serviço Geológico do Brasil (SGB) apontou que o nível do Rio Negro atingiu 18,02 m, na última segunda-feira (30).

Essa recuperação das águas ganhou mais força devido ao forte índice de chuvas que foram registradas em outras bacias que influenciam no Negro.

“O que podemos observar é uma boa recuperação das bacias localizadas na porção mais ao sul da bacia, dos rios afluentes de margem direita do Solimões, como o Madeira e o Purus”, destacou o gerente de Hidrologia e Gestão Territorial do SGB de Manaus, Andre Martinelli.

Rio Solimões

O Rio Solimões mantém o processo de enchente, com elevações médias diárias de 17 cm nas estações de Tabatinga e Fonte Boa, onde os níveis são considerados normais para o período. Em Itapéua, o rio apresenta um crescimento médio de 19 cm por dia, embora as cotas ainda estejam ligeiramente abaixo da normalidade para a época. Situação semelhante ocorre em Manacapuru, que registra aumentos diários de 17 cm.

Martinelli pontuou que “para as estações monitoradas no Rio Amazonas, bem como em Manaus e em Manacapuru, as cotas permanecem abaixo da faixa de normalidade, mas com bom indicativo de que alcançarão o padrão esperado para a época em um curto prazo”.

“Na próxima semana a previsão é de um acumulado positivo de chuvas em praticamente toda a bacia, o que vai colaborar para a recuperação. No Rio Negro, por exemplo, já se observam níveis na faixa de normalidade”, acrescentou o gerente.

Rio Madeira

A Bacia do Rio Madeira voltou a subir com maior intensidade em Porto Velho, numa média diária de 30 cm, estando atualmente em 9,68 m. Em Humaitá, o rio também apresentou recuperação, com aumentos médios diários de 12 cm, considerados normais para o período. Na capital, Rio Branco (AC), o nível subiu para 11,03 m e continua na faixa da normalidade.

O monitoramento dos rios é feito a partir de estações telemétricas e convencionais, que fazem parte da Rede Hidrometeorológica Nacional (RHN), coordenada pela Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA). 

*Com informações da assessoria

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