O assassinato de Edilson Soares Maia, de 52 anos, proprietário de um quiosque de açaí em Manaus, ganhou novos desdobramentos nesta semana. O empresário foi morto com dois tiros na tarde de 14 de dezembro dentro de seu estabelecimento, o “Frozen do Pedro”, localizado na alameda Cosme Ferreira, no bairro Zumbi dos Palmares 2, Zona Leste.
Na ocasião, inicialmente acreditava-se que a motivação do crime estivesse relacionada ao envolvimento de Edilson com agiotagem. No entanto, investigações recentes apontam que o caso pode ter raízes em uma disputa trabalhista. Segundo a polícia, Edilson, natural de Santarém (PA), havia sido demitido de seu emprego como gerente de um empresário de Altamira (PA) e não havia recebido seus direitos trabalhistas.
Recentemente, Edilson entrou com uma ação no Tribunal Regional do Trabalho da 11ª Região (AM/RR) contra seu ex-patrão, reivindicando cerca de R$ 217.997,50. A polícia investiga a hipótese de que o crime tenha sido uma retaliação à ação judicial de Edilson, e acredita-se que haja um mandante por trás do assassinato.
O Crime
Testemunhas relataram que o crime ocorreu após um casal entrar no quiosque e pedir dois copos de açaí. Enquanto Edilson se virava para preparar os pedidos, um homem de capacete se aproximou e disparou à queima-roupa. O atirador fugiu em uma motocicleta Honda, de cor cinza, pilotada por um comparsa. Câmeras de segurança da região registraram a ação criminosa.
Edilson foi atingido com dois tiros no tórax e foi socorrido por comerciantes da área, sendo levado em uma picape para o hospital. Apesar dos esforços médicos, ele não resistiu aos ferimentos e morreu após os procedimentos cirúrgicos.
Investigação
A Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS) está à frente das investigações. Além de investigar a possível relação com a ação trabalhista, a polícia trabalha para identificar o autor do crime e o possível mandante. Até o momento, o caso segue sem esclarecimentos definitivos, e a vítima ainda não teve seu assassino identificado.
O caso continua sendo investigado, e a polícia segue coletando informações que possam levar à prisão dos envolvidos.
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